sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
O Dia do Arquiteto
Arquitetura: uma grande profissão.
11 12 2011
Hoje, 11 de dezembro, é dia do arquiteto (e do engenheiro).
Talvez seja a última vez que comemoramos nosso dia nesta data, uma vez que o dia 11/12/33 marca a regulamentação destas profissões, através do Decreto nº 23.569.
Talvez seja a última vez que comemoramos nosso dia nesta data, uma vez que o dia 11/12/33 marca a regulamentação destas profissões, através do Decreto nº 23.569.
Com o surgimento do nosso próprio conselho, cuja eleição aconteceu em 26 de outubro deste ano, provavelmente esse dia passe a figurar como nossa data comemorativa.
A despeito da comemoração e deste momento de transição, ser arquiteto é uma boa? Li hoje que “arquitetura é uma grande profissão, mas um mau negócio”.
Mas o que nos difere dos “pobres mortais”?
Porque esta profissão é tão fascinante e ao mesmo tempo tão difícil de se definir?
É uma ciência? é humana ou exata?
O estudante de arquitetura deve ser, por definição, um curioso. Nunca limitar-se ao que lhe é apresentado, sempre procurar aprender mais, saber mais sobre qualquer coisa. Uma verdadeira esponjinha de conhecimento.
Coisas aparentemente inúteis e desconexas podem ser a chave para a solução de um projeto. Sabe aquele chavão de “pensar fora da caixa”? Além disso, temos que projetar a caixa.
Um arquiteto tem a obrigação de estudar a história da profissão. São alguns milhares de anos concebendo e construindo espaços para funções diversas, com materiais diversos. De tempos em tempos, alguém cria uma definição genérica que permite agrupar algumas destas obras em função de aspectos específicos – históricos, construtivos, econômicos, ideológicos etc. Como pensar algo novo sem a visão crítica sobre o que já foi feito? Muito mais do que registrar construções ao longo do tempo, o estudo da história da arquitetura permite compreender o método, a motivação e, principalmente, a relação entre o mundo, a sociedade, a economia de uma época e a resposta construtiva a suas demandas. Para tanto, história, sociologia, economia, antropologia, filosofia, são temas, mesmo que periféricos em alguns casos, fundamentais à nossa formação. Então está claro. Arquitetura está na classe das ciências humanas e sociais! Matemática, física, resistência dos materiais, topografia estão aí para equilibrar o jogo. Sem as ciências exatas nunca sairíamos do campo das elocubrações teóricas (não menos importantes) para o objeto que constitui a materialização do nosso trabalho: o espaço construído. A relação com nossos irmãos engenheiros só é harmônica e produtiva se “falarmos a mesma língua”. O engenheiro, um especialista, deve ter no arquiteto, o generalista, a base para que o construir seja mais do que um fim em si mesmo. A forma, a função, a relação com o entorno, com o terreno, com o ambiente e, principalmente, com as pessoas decorrem das soluções saídas da prancheta do arquiteto. “O arquiteto projeta e o engenheiro constrói”. Simplório demais, até ofensivo – para ambos. Fazer arquitetura começa muito antes do primeiro risco no papel (e por favor, nunca abandonem o papel). Compreender, e às vezes traduzir, as expectativas do cliente, ler o terreno, a cidade, entender que o que se pretende construir tem um papel maior no tecido urbano, saber que o espaço “não-construído” é tão importante quanto o edifício, saber ver e criar o belo tornam o nosso trabalho um pouquinho mais complicado do que “desenhar uma planta”. Se você dominar tudo isso, se for um iluminado, ungido pelos céus e predestinado a compartilhar com o mundo seu talento e genialidade, restarão aquelas habilidades que não são ensinadas nos bancos da faculdade. Como se relacionar com o cliente, essa verdadeira esfinge, esse ser misterioso que veio ao mundo para viabilizar e ao mesmo tempo comprometer o seu caminho para a imortalidade? Como transformar uma profissão tão complexa num negócio próspero? Como gerir um escritório, administrar custos, coordenar e liderar pessoas com formações tão diversas?
Um arquiteto tem a obrigação de estudar a história da profissão. São alguns milhares de anos concebendo e construindo espaços para funções diversas, com materiais diversos. De tempos em tempos, alguém cria uma definição genérica que permite agrupar algumas destas obras em função de aspectos específicos – históricos, construtivos, econômicos, ideológicos etc. Como pensar algo novo sem a visão crítica sobre o que já foi feito? Muito mais do que registrar construções ao longo do tempo, o estudo da história da arquitetura permite compreender o método, a motivação e, principalmente, a relação entre o mundo, a sociedade, a economia de uma época e a resposta construtiva a suas demandas. Para tanto, história, sociologia, economia, antropologia, filosofia, são temas, mesmo que periféricos em alguns casos, fundamentais à nossa formação. Então está claro. Arquitetura está na classe das ciências humanas e sociais! Matemática, física, resistência dos materiais, topografia estão aí para equilibrar o jogo. Sem as ciências exatas nunca sairíamos do campo das elocubrações teóricas (não menos importantes) para o objeto que constitui a materialização do nosso trabalho: o espaço construído. A relação com nossos irmãos engenheiros só é harmônica e produtiva se “falarmos a mesma língua”. O engenheiro, um especialista, deve ter no arquiteto, o generalista, a base para que o construir seja mais do que um fim em si mesmo. A forma, a função, a relação com o entorno, com o terreno, com o ambiente e, principalmente, com as pessoas decorrem das soluções saídas da prancheta do arquiteto. “O arquiteto projeta e o engenheiro constrói”. Simplório demais, até ofensivo – para ambos. Fazer arquitetura começa muito antes do primeiro risco no papel (e por favor, nunca abandonem o papel). Compreender, e às vezes traduzir, as expectativas do cliente, ler o terreno, a cidade, entender que o que se pretende construir tem um papel maior no tecido urbano, saber que o espaço “não-construído” é tão importante quanto o edifício, saber ver e criar o belo tornam o nosso trabalho um pouquinho mais complicado do que “desenhar uma planta”. Se você dominar tudo isso, se for um iluminado, ungido pelos céus e predestinado a compartilhar com o mundo seu talento e genialidade, restarão aquelas habilidades que não são ensinadas nos bancos da faculdade. Como se relacionar com o cliente, essa verdadeira esfinge, esse ser misterioso que veio ao mundo para viabilizar e ao mesmo tempo comprometer o seu caminho para a imortalidade? Como transformar uma profissão tão complexa num negócio próspero? Como gerir um escritório, administrar custos, coordenar e liderar pessoas com formações tão diversas?
Artista,
administrador,
construtor,
desenhista,
visionário,
maluco…
ARQUITETO! Parabéns pelo nosso dia.
E que você, estudante, nunca se esqueça de que um verdadeiro arquiteto passa cinco anos na faculdade, mas começa sua formação assim que entra em contato com o mundo, e nunca se “forma”. Aprendemos sempre, até o fim.
Ricardo Meira, o arquiteto daltônico.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Arquiteta Carolina Nunes
Excelente vídeo ilustrando o poder
do desenho a mão livre
na profissão do arquiteto.
Entrei em contato com a arquiteta por
e-mail parabenizando pelo excelente trabalho
que ela faz.
A maneira como ela projeta ilustra uma forma de trabalhar que os arquitetos andam querendo abandonar:
o trabalho feito a mão.
Depois das ferramentas BIM existe a tendência forte de achar que o computador faz tudo, que devemos criar diretamente no computador, aposentar a prancheta ...
Nessa controvérsia continuo com o lápis na mão.
Afinal, nenhum render vai nunca alcançar o caráter de um desenho feito a mão.
Da mesma forma que um desenho a mão nunca vai se assemelhar ao caráter de um render.
E aí volta a polêmica ...
Enquanto houver polêmica haverá vida ...
a Receita
Atendendo a pedidos vai a receita dos caramelos voadores:
É assim:
faça uma mistura de canela com mel misturando até virar uma pasta.
Pronto.
Pode comer puro ou passar no pão ou no biscoito água,
DE-LÍ-CIA.
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