segunda-feira, 19 de março de 2012

Le Corbusier








A paixão faz das pedras inertes um drama. (XXXI)


O arquiteto, ordenando formas, realiza uma ordem que é pura criação do seu espírito;
pelas formas, afeta inensamente nossos sentidos, provocando emoções plásticas;
pelas relações que cira, desperta em nós ressonâncias profundas,
nos dá a medida de uma ordem que sentimos acordar com a ordem do mundo,
determina movimentos diversos de nosso espírito e de nossos sentimentos;
sentimos então a beleza. (3)
É que a arquitetura, que é coisa de emoção plástica, deve, no seu domínio, começar pelo começo e também empregar os elementos suscetíveis de atingir nossos sentidos, de satisfazer nossos desejos visuais, e dispô-los de tal maneira que sua visão nos afete claramente pela delicadez ou pela brutalidade, pelo tumulto ou pela serenidade, pela indiferença ou pelo interesse; estes elementos são elementos plásticos, formas que nossos olhos vêem claramente, que nosso espírito mede.
Essas formas primárias ou sutis, brandas ou toscas, agem fisiologicamente sobre nossos sentidos
(esfera, cubo, cilindro, horizontal, vertical, oblíqua etc.)
e os comovem.
Sendo afetados, somos suscetíveis de perceber além das sensações grosseiras; nascerão então certas relações, que agem sobre nossa consciência e nos conduzem a um estado de júbilo (concordância com as leis do universo que nos dirigem e às quais todos os nossos atos se submetem) em que o homem usa plenamente de seus dons de lembrança,de exame, de raciocínio, de criação. (7)
Para o arquiteto, escrevemos os "três lembretes":
O VOLUME que é o elemento pelo qual nossos sentidos percebem e medem, sendo plenamente afetados.
A SUPERFÍCIE que é o envelope do volume e que pode anular ou ampliar a sua sensação.
A PLANTA que é a geradora do volume e da superfície e que é aquilo pelo qual tudo é determinado irrevogavelmente. (9)
A Arquitetura é um fato da arte, um fenômeno da emoção, fora das questões da construção, além delas. A construção É PARA SUSTENTAR; A ARQUITETURA É PARA EMOCIONAR. A emoção arquitetural, existe quando a obra soa em você ao diapasão de um universo cujas leis sofremos, reconhecemos e adminiramos. (10)
Arquitetura consiste em "relações", é "pura criação do espírito". (10)
A Arquitetura é a primeira manifestação do homem criando seu universo, criando-o à imagem da natureza, aceitando as leis da natureza, as leis que regem nossa natureza, nosso universo. As leis de gravidade, de estática, de dinâmica se impões pela redução ao absurdo: ficar de pé ou desmoronar-se. (45)

Le Corbusier
em
Por Uma Arquitetura - 1958

domingo, 26 de fevereiro de 2012

PREINFANCIA

Artigo: PROJETO NACIONAL E APROPRIAÇÃO LOCAL, A CRECHE PREINFANCIA

CONSERVA, C. S.


"Minha casa é meu chapéu."
Frase atribuída a Lampião no dia em que queimaram sua casa.

RESUMO

O objetivo desse artigo é refletir sobre como acontece a apropriação dos espaços quando caminhamos pelas obras de implantação do projeto padrão da Creche PREINFANCIA, fornecido pela Administração Pública Federal às prefeituras para ser construído em todo o território nacional, através de convênios de repasses de recursos. Para ser licitado, a lei exige que exista um projeto básico. Como equacionar um projeto a ser replicado em todo o país sendo o Brasil um país de dimensões continentais e enorme diversidade entre as regiões? Como o projeto básico é recebido nas diferentes cenários urbanos, ambientais, sociais e históricos?
Para isso buscou-se estabelecer a relação entre espaço projetado e espaço vivenciado, na hipótese de que o espaço visto como algo rígido, o espaço da prancheta, padronizado, renderizado, pode apresentar surpresas ao ser vivenciado. Pretendemos o objetivo de estudar a questão da arquitetura pensada e elaborada pela gestão Federal para ser construída, administrada e vivenciada pela gestão municipal, refletindo a presença de diferentes atores e interesses, que vão se contrapor à visão do espaço como se fosse algo rígido, enclausurado em padrões e padronizações.
Como acontece a recepção dessa arquitetura aparentemente sem identidade, mas que supostamente
representa o sonho coletivo ainda que dissociada das suas experiências vividas? O que acontece para que o espaço do habitar se construa a partir do projeto básico, sempre igual? Especificamente, buscaremos os objetivos de estudar:
• a recepção do projeto padrão, suas relações e interdependências, a espacialidade socialmente criada;
• atividades não previstas acontecendo, desconstruindo o discurso do desenho separado da dinâmica da vida, do tempo e do espaço;
• A adaptabilidade das atividades a uma configuração espacial fixa.
Tendo as cidades de Araporã e Prudente de Morais MG, Lagoa de Pedras RN, Formosa e Jatái GO,
Veranópolis RS e Tangará RN, como eventos para estudo, analisam-se imagens escolhidas que nos remetem a reflexões sobre o espaço como lugar onde se desenvolvem relações, formas e comportamentos que se combinam formando uma espacialidade muitas vezes diferente daquelas pensadas em projeto e sacralizadas pelas normas e leis, quebrando o senso comum, buscando a compreensão da relação espaço/sociedade.

Palavras chave: arquitetura, projeto, apropriação, replicar, habitar


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Resenha crítica do texto:

Projeto Nacional e a Apropriação Local - A Creche Preinfancia
Cátia dos Santos Conserva

Por: Vinícius Vieira


CRECHE PREINFANCIA - Utopia possível ou realidade imposta?


            O que as cidades de Formosa e Jataí no Goiás, Araporã e Prudente de Morais em Minas Gerais, Lagoa de Pedras e Tangará no Rio Grande do Norte, e Veranópolis no Rio Grande do Sul tem em comum? Se formos pensar em termos de localidade, podemos dizer imediatamente que todas estão em território nacional, ou seja, são cidades brasileiras. No entanto, em um país do tamanho do nosso, e partindo do pressuposto que se localizam em regiões diferentes, podemos afirmar que, fora o projeto CRECHE PREINFANCIA de iniciativa do MEC[1] - implantado em cada uma delas, são complementamente diferentes uma das outras.

            E é justamente partindo dessas diferenças, das particularidades que cada cidade/comunidade tem, que a autora pontua, de maneira elucidativa, problemas que surgem somente depois que um projeto sai da prancheta do arquiteto para ser implantado sem respeitar as singularidades locais. No PREINFANCIA, as creches são concebidas de maneira padronizada pela iniciativa Federal (com blocos divididos em setores, destinados a usos específicos com salas de amamentação, de informática, refeitórios e etc.) e construídas pela iniciativa Municipal. Cabe ao MEC a supervisão e às Prefeituras pagar a conta e “embalar a criança” depois.

            No entanto, é justamente a partir desse ponto que os reais problemas surgem, tendo em vista que a iniciativa que, apesar de ser louvável, implanta um projeto padrão que, segundo a autora, deixa de lado etapas prévias essenciais ao projeto arquitetônico, tais como: a pesquisa para definir as condições topográficas, geológicas, clima, e o mais importante, as entrevistas  com “os clientes/as comunidades” que serão contempladas para saber suas reais necessidades e como será o uso futuro que farão das instalações.

            É bem sabido que o espaço projeto não é um retrato do espaço vivenciado. E eis aqui um dos grandes desafios da prática profissional do arquiteto, que encontra eco em uma das várias citações apresentadas no texto: “é somente na travessia da ponte que as margens surgem como margens” (Heidegger - Construir, Habitar, Pensar - 1954). Tal afirmação nos alerta que projetar é uma coisa e viver/habitar é outra completamente diferente e que em um projeto como o PREINFANCIA pode criar “surpresas” como a sala de informática que vira brinquedoteca, a área de amamentação que ganha balanços, o refeitório que perde sua utilidade frente a praticidade de se levar a merenda para o meio do pátio ou a inutilidade de uma caixa d´água que sofre a falta da matéria prima para preenchê-la.

            Para que projetos como o PREINFANCIA sejam realmente exitosos é preciso ter como premissa que a arquitetura é mais um processo do que um simples ato de projetar. Boas ideias são sempre bem-vindas, mas perdem sua utilidade quando a realidade se impõe. Em tempos onde buscamos a excelência que se passa, inclusive, pelo desenvolvimento sustentável, os arquitetos precisam talvez ser menos utópicos para que seus trabalhos não se tornem uma realidade imposta, pois é preciso respeitar as singularidades e ver que um projeto não termina quando sai do papel. Afinal, citando mais uma vez Heidegger para finalizar, “Não habitamos porque construímos, mas construímos porque habitamos”.





[1] Ministério da Educação

sábado, 4 de fevereiro de 2012



"O problema arquitetônico

é agora fazer com que

o engenheiro se complete com o arquiteto,

o técnico com o artista.”


Mário Pedrosa, 1946

sábado, 14 de janeiro de 2012

Vitruvio









Pode definir-se arquitetura como a arte de conceber e organizar o espaço
Segundo Vítruvio* a arquitetura baseia-se em três princípios: a beleza (Venustas), a construção (Firmitas) e a função (Utilitas).


Contudo, a arquitetura, para além da sua componente artística, envolve várias dimensões ou áreas de conhecimento: uma vertente técnica, capaz de se adequar à regulamentação; uma dimensão construtiva, através da concretização com materiais e técnicas construtivas adequadas às exigências de uso e conforto dos espaços; uma dimensão humana preenchendo as expectativas dos seus utilizadores; e, uma dimensão local, uma vez que um mesmo objeto sofre adaptações ao sítio/lugar onde se insere.
Por outro lado, a arquitetura encontra-se permanentemente em evolução, uma vez que a história nos mostra que cada civilização determinou uma forma de conceber e organizar os espaços públicos e privados.

Cabe ao arquiteto projetar um objeto esteticamente harmonioso atendendo a todas estas condicionantes.

O seu trabalho abrange várias escalas: desde um objeto, como por exemplo um móvel ou equipamento (arquitetura de interiores), passando pelos edifícios públicos e privados, até urbanizações ou planeamento de cidades (urbanismo).
Segundo a legislação atual, é função do arquiteto elaborar "estudos, projectos, planos e actividades de consultadoria, gestão e direcção de obras, planificação, coordenação e avaliação, reportadas ao domínio da arquitectura, a qual abrange, a edificação, urbanismo, a concepção e desenho do quadro espacial da vida da população, visando a integração harmoniosa das actividades humanas no território, a valorização do património construído e do ambiente".

Na prática o arquiteto é responsável pelo projeto de arquitetura de um edifício ou conjunto edificado e coordenada e integra no seu projeto as várias especialidades (executadas por outros profissionais): estabilidade (betão), águas e esgotos, térmica, projeto elétrico, gás, acústica, entre outros.

É o técnico que acompanha desde o primeiro risco no papel até o meter a chave na porta...

A arquitetura surge assim como um instrumento de garantia da qualidade dos espaços.

*Vitrúvio
Arquiteto e engenheiro romano, autor do tratado De Architectura, escrito em 27 a.C., o primeiro tratado de arquitetura conhecido, traduzido até à atualidade e, que serviu de referência aos arquitetos renascentistas.
Subdivide-se em dez cadernos, que abordam:
1: conhecimentos necessários à formação do arquiteto
2: materiais e a arte da construção
3 e 4: edifícios religiosos
5: edifícios públicos
6: edifícios privados
7: acabamentos
8: hidráulica e distribuição da água
9: gnomónica nas edificações (construção de relógios de sol)
10: mecânica e os princípios das máquinas.




Em De Architectura, Vitrúvio demonstra a proporcionalidade do corpo humano e afirma que o projeto das edificações, em especial os templos ("recintos dos deuses imortais") devem basear-se nas proporções do homem, uma vez que este é um modelo de perfeição.

Nas suas ilustrações, representa um homem cuja proporcionalidade permite que o seu corpo de braços abertos se insira simultaneamente num círculo, cujo centro é o umbigo, e num quadrado.
Este conceito foi, durante o renascimento, reinterpretado e ilustrado por Leonardo da Vinci no seu famoso Homem de Vitrúvio, que faz parte da colecção da Gallerie dell'Accademia, em Veneza, Itália.

Urbanismo





De uma forma simplificada pode definir-se urbanismo como o "desenho" e estudo das cidades.

O urbnismoa é uma operação cujo objetivo é a transformação do espaço visando uma melhoria estética e da qualidade de vida, transmitindo sensações de segurança e conforto. Define as regras de interligação entre os elementos construídos e as várias partes da cidade, ou seja a forma urbana.

Para além de um instrumento de projeto, o urbanismo é uma ação política, económica e social, prolongada no tempo. Os instrumentos de gestão urbanística pressupõem. hoje em dia, uma rentabilização do espaço e a geração de lucros.

Em arquitetura o estudo da urbanística recai sobre a análise da forma urbana. No entanto, para se poder analisar uma cidade é preciso o contributo de outras disciplinas tais como a história, a sociologia, a geografia e a ecologia. O urbanismo é, assim, uma área multidisciplinar.

Devido a esta interdisciplinaridade e à dependência do poder político e económico, a diferentes períodos históricos correspondem diferentes formas de fazer cidade.
O início do séc. XX caracteriza-se por uma intensa actividade urbanística tornando-se o urbanismo uma disciplina autónoma da arquitetura.
Assim, nas cidades atuais portuguesas, com largos séculos de história, encontramos diferentes malhas urbanas correspondentes a estratos históricos diferenciados

O urbanismo enquanto disciplina surge no final do séc. XIX, num período pós revolução industrial, em que se verifica um grande êxodo rural, com a população a fixar-se nos meios urbanos em busca de oportunidades de trabalho e de uma melhor qualidade de vida.
Face ao aumento populacional, as condições de vida, especialmente a das classes operárias, deterioram-se. Existe uma franja de população a viver em casas insalubres e sem condições de higiene. A taxa de mortalidade torna-se mais elevada.
O urbanismo surge como um meio de resolver os problemas que afetam as cidades, qualificando os espaços, criando infraestruturas e promovendo a melhoria das condições de vida.

A nível europeu, destaca-se duas grandes operações urbanísticas: a intervenção de Haussmann em Paris e a de Cerdá em Barcelona. Estas tornam-se modelos de intervenção copiados noutras cidades europeias, como Lisboa. Têm em comum a criação de vias de comunicação como elementos de organização do espaço; mas enquanto que em Paris se reordena a cidade existente, em Barcelona elabora-se um plano de expansão da nova cidade.


Plano de Haussmann para Paris
O projeto incide na cidade existente e tem três objetivos principais: uma melhoria do sistema de circulação, a resolução de problemas sanitários e a unificação dos principais pontos da cidade através de um sistema de eixos perspéticos - as novas avenidas ou boulevards. Haussmann aproveita todos os edifícios emblemáticos e cria novos, como a Ópera de Paris, para remate dos eixos.
Plano Haussmann para Paris
Plano de Cerdá para Barcelona
Cerdá assume um papel pioneiro como urbanista ao traçar um plano que resolve simultaneamente problemas espaciais, sócio-económicos e administrativos.
O plano de reforma e extensão de Barcelona, o Ensanche, de 1859, apresenta um desenho em grelha ortogonal constituída por módulos de 113m de lado com chanfros de 20m, delimitados por vias de largura variável entre 20 e 50m. A área edificada é 50% complementada com espaços verdes. A malha ortogonal é cortada por um sistema de vias diagonais que interligam a cidade-velha com o novo traçado, unindo os principais pontos da cidade.
Cerdá completa o Plano para Barcelona com a apresentação, em 1867, da Teoría General de la Urbanización e aplicación de sus principios y doctrinas en la Reforma y Ensanche de Barcelona.
Plano Cerdá para Barcelona


Modernismo
Em 1933 realiza-se o CIAM - Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, em Atenas, do qual resulta a publicação de um documento, em 1943, onde se estabelecem os princípios do urbanismo moderno - a Carta de Atenas. Estas ideias vão influenciar a produção urbanística mundial no período pós-guerra até à década de 70.
Este novo modelo de cidade baseia-se em princípios funcionalistas, sendo Le Corbusier o seu grande mentor. As funções da cidade são: habitação, circulação, trabalho e divertimento.
Em termos de desenho urbano, há um rompimento com as formas urbanas tradicionais, como a organização em quarteirão da cidade histórica.
Defendem a criação de edifícios em altura e isolados (torres) que se dispõem no terreno em função de uma boa orientação solar, de boas condições de arejamento e facilidade de acessos. O espaço entre edifícios seria utilizado como zonas verdes ou parques de uso público. As vias de circulação são hierarquizadas e pretende-se estabelecer uma separação entre veículos e pedestres.
No Plan Voisin de Le Corbusier para o centro de Paris, de 1925, pode ver-se aplicados alguns dos princípios da cidade moderna. Propunha reestruturar uma área de 40 hectares na margem direita do Sena, deixando somente os edifícios mais importantes e construindo um conjunto de torres cruciformes, uma autoestrada e amplas áreas verdes. A ter sido concretizado, ter-se-ia perdido uma grande parte do tecido histórico e a fisionomia de Paris teria sido radicalmente transformada.





Plano Voisin para Paris



O urbanismo contemporâneo analisa e estuda estas diferentes formas de fazer cidade, da urbe histórica à cidade moderna. Procura integrá-las numa estratégia de planeamento que valorize o que elas têm de melhor, requalificando as áreas que entretanto se degradaram por ação do tempo, do uso ou pela desarticulação com novas exigências funcionais.
As várias intervenções devem interligar-se entre si e com os planos de ordenamento vigentes, tendo como base o desenho e preocupações sócio-económicas e ambientais.
Hoje procura-se criar espaços esteticamente apelativos, capazes de constituir-se como polos dinamizadores e de atração a atividades economicamente lucrativas e promotores de uma convivência social equilibrada.

Fonte: http://arquiteturaportuguesa.blogspot.pt/2012/04/urbanismo.html

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

COMUNICADO CAU

COMUNICADO AOS ARQUITETOS E URBANISTAS DO DISTRITO FEDERAL

9 01 2012

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF), na primeira reunião do órgão, em 05 de janeiro de 2012, promoveu a eleição para a Presidência. Eu, arquiteto Alberto Alves de Faria, fui eleito presidente do Conselho e o arquiteto Carlos Madson Reis foi eleito vice-presidente.
Estão eleitos Conselheiros do CAU-DF os arquitetos: Aleixo Anderson Furtado, Gunter Kohlsdorf, Igor Campos, Neusa Cavalcanti, Osvaldo Pontalti, Ricardo Costa, Sérgio Parada, Tony Malheiros, Orlando Cariello Filho, Durval Moniz, Marcelo Baiocchi Villa-Verde, Samuel Santana, Daniel Mendes, Ana Maria Labarrére, Ricardo Meira, Marcio Henriques, Sérgio Albuquerque Brandão e Toninho Alvetti.

Desta forma, informamos a todos os arquitetos, arquitetos e urbanistas e engenheiros-arquitetos que, a partir da publicação da posse do presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU-BR), no Diário Oficial da União, ocorrida no dia 19 de Dezembro de 2011, a Lei 12.378/2.010, que regulamenta o exercício da arquitetura e urbanismo e a criação do CAU-BR e demais CAUs, passou a entrar em seu pleno vigor e passou a regular todas as questões pertinentes ao exercício de nossa profissão.

A regulamentação da lei, bem como os diversos serviços relacionados ao registro e a fiscalização das atividades de arquitetura e urbanismo, passaram a ser de competência do CAU-BR, que disponibiliza aos profissionais o Sistema de Informação e Comunicação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (SICCAU). Tal sistema presta diversos serviços de natureza cartorial do CAU e permitirá autoatendimento dos arquitetos e urbanistas pela rede eletrônica.

Para acessar os serviços relativos à emissão de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), boletos de anuidades, certidões e demais serviços, os profissionais devem entrar no sítio www.caubr.org.br . As dúvidas relacionadas aos serviços prestados deverão ser dirimidas pelo chat disponível no sítio ou pelos e-mails cau@caubr.org.br ou dev@caubr.org.br.

Os serviços prestados pelo SICCAU serão modernos e ágeis e permitirão, a partir de sua concepção inovadora, que os profissionais obtenham a qualquer momento informações e serviços pela internet. Entretanto, alertamos que poderão ocorrer problemas pontuais e congestionamentos com o sistema.
Acesse o sítio do CAU, www.caubr.org.br e integre-se ao seu novo Conselho.

Atenciosamente,
Arq. Alberto de Faria
Presidente do CAU-DF

http://arqdaltonico.wordpress.com/2012/01/09/comunicado-aos-arquitetos-e-urbanistas-do-distrito-federal/

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

quem você pensa que é?



O que é um ser humano?
O homem é um cadáver adiado. (Fernando Pessoa)
Estamos num universo que tem provavelmente um formato cilíndrico em função da curvatura do espaço.
Esse universo apareceu provavelmente há 15 bilhões de anos.
A ciência calcula que no nosso universo existem 200 bilhões de galáxias, uma delas é a nossa, a via Láctea, que tem 100 bilhões de estrelas, uma delas é o Sol, chamada estrela mãe. Em volta dessa estrela giram massas planetárias sem luz própria, a terceira delas é o planeta Terra.
A Terra é um planetinha que gira em torno de uma estrelinha que é uma dentre 100 bilhões de estrelas de 200 bilhões de galáxias de um dos 15 bilhões de universos possíveis.
Tem gente que acha que Deus fez tudo isso só para nós existirmos.
A ciência calcula que nosso planeta haja por volta de 30 milhões de espécies, mas até agora só classificou 3 milhões de espécies. Uma delas é a nossa, a espécie Homo Sapiens. Essa espécie em 2007 tem 6 bilhões e 400 milhões de indivíduos.
Quem és tu?
Tu és um indivíduo dentre outros 6 bilhões e 400 milhões de indivíduos que compõem uma espécie dentre outras 3 bilhões de espécies já classificadas que vive num planetinha que gira em torno de uma estrelinha que é uma dentre outras 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia dentre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.

Mário Sérgio Cortella