terça-feira, 31 de março de 2015

Fazenda urbana


A fazenda deve ser usada para impactar positivamente o meio ambiente e a comunidade.




A Vertical Harvest é um projeto que deve mudar a realidade da agricultura urbana na cidade norte-americana de Jackson Hole. Construída dentro de um prédio de três andares, a estrutura servirá como uma estufa hidropônica gigante, fornecendo alimentos frescos e um novo negócio para a comunidade local.
O projeto é fruto do incansável trabalho de duas mulheres: Penny McBride e Nona Yehia. Durante cinco anos amadureceram a ideia, correram atrás de parceiros, patrocinadores e agora estão cada vez mais perto de transformar o sonho em realidade.
O escritório de arquitetura E/Ye é o responsável pelo projeto. De acordo com o desenho, o prédio contará com uma área construída média de quatro mil metros quadrados. O local será usado para o cultivo de diferentes espécies, que serão comercializadas na própria comunidade local. A expectativa é de que sejam produzidos anualmente 8,1 mil quilos de folhas verdes, duas mil toneladas de ervas e vinte toneladas de tomates.



Além de ser referência em agricultura urbana, o Vertical Harvest quer ser referência em outras áreas. Osite do projeto deixa bem claro que a missão vai além do plantio. A fazenda deve ser usada para impactar positivamente o meio ambiente e a comunidade. O local fornecerá alimentos frescos, mas também dará suporte a pessoas com deficiência, capacitando-as para trabalhar e serem incluídas no mercado de trabalho. O último ponto apresentado pelos idealizadores é a implementação de expansão de programas e iniciativas nutricionais e educacionais dentro da Vertical Harvest.
O intuito não é usar a estrutura visando o lucro. Os ganhos financeiros serão apenas os necessários para cobrir as despesas, pagar os impostos e colaborar para o desenvolvimento local.

Redação CicloVivo
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/fazenda-urbana-oferece-alimentos-frescos-e-oportunidades-sociais

segunda-feira, 30 de março de 2015

Attílio Corrêa Lima

Attilio




 Documentário Biográfico sobre o arquiteto e primeiro urbanista formado do Brasil,Attílio Corrêa Lima, autor dos projetos urbanísticos de Goiânia e Volta Redonda, do prédio sede do INCAER, antiga estação de hidroaviões do Aeroporto Santos Dumont, projetos paisagísticos e vários outros. 
Produzido em 2009 com recursos da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Goiânia.



Documentário completo:

domingo, 29 de março de 2015

Aula Magna com Marta Romero, da UnB



Com o tema “Sustentabilidade das cidades”, o CAU/GO realiza em março sua Aula Magna para os estudantes de arquitetura e urbanismo do Estado. A convidada para a ocasião será a professora Marta Romero, titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) e coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade Aplicada (LaSUS/UnB).
A primeira aula será no dia 30/03 em Goiânia, no Teatro da PUC/GO, situado no campus V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO), às 19 horas. Já a aula do dia 31/03 será em Anápolis, no auditório do Centro Universitário de Anápolis (Unievangélica), às 9 horas da manhã.

Fonte: http://www.caugo.org.br/?p=9966

sábado, 28 de março de 2015

Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas




Guia para Eficiência Energética nas Edificações



O MME, Ministério de Minas e Energia lançou, no dia 18 de março de 2015, o “Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas”, elaborado em parceria com o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel), instituído pela Portaria nº 75, publicada no Diário Oficial da União (DOU), no contexto do Projeto Esplanada Sustentável (PES). A publicação, em suas mais de 300 páginas, aborda as principais etapas a serem contratadas em projetos de revitalização típicos em edificações públicas, para fins de eficiência energética: Diagnóstico energético; Elaboração de Projeto Básico; Elaboração de Projeto Executivo; Execução das obras; e Fiscalização e acompanhamento dos resultados. Além disso, no que couber, o Guia pode ser aplicado em edificações privadas comerciais e de serviços.



 Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas


O Guia foi dividido em três partes e um anexo. As partes I, II e o anexo destinam-se aos gestores responsáveis pela área de manutenção predial de cada edificação, quando forem também responsáveis pela gestão do uso de energia elétrica. Já a parte III destina-se aos gestores responsáveis por elaborar os editais para contratação dos serviços necessários para a eficientização energética da edificação. Na elaboração do manual foram destacados os itens considerados na etiqueta para edificação comercial, de serviço e pública, tais como: envoltória, cobertura, janelas e portas, paredes, iluminação e condicionamento de ar, sistemas de supervisão, controle e aquisição de dados (SCADA), elevadores e sistema de tração. O “Guia para Eficiência Energética nas Edificações Públicas” está disponível em duas versões on-line: a edição completa, que traz os anexos e documentos de apoio citados no Guia, e a edição compacta. Além disso, uma cartilha de introdução ao Guia também foi disponibilizada em versão digital no site do MME, com um resumo dos principais temas abordados pelo Guia. 

Veja a cartilha explicativa e as duas versões do Guia:
Versão completa:
Via : MME

quinta-feira, 26 de março de 2015

Posted: 25 Mar 2015 06:39 AM PDT
Proposta vencedora: Exhibition Space. Cortesia de UNESCO       
Proposta vencedora: Exhibition Space. Cortesia de UNESCO

Mês passado, o escritório da UNESCO no Afeganistão, em colaboração com o Ministério da Informação e Cultura do país, anunciou a proposta vencedora para o Centro Cultural de Bamiyan. Uma equipe argentina, liderada por Carlos Nahuel Recabarren, Manuel Alberto Martínez Catalán e Franco Morero, foi selecionada entre 1.070 propostas enviadas de 117 países. Agora, todos os projetos podem ser vistos na galeria online do Centro Cultural em Bamiyan, onde permanecerão disponíveis por três meses. "O concurso superou as expectativas e contribuiu para criar uma imagem nova e positiva da cultura no Afeganistão. Essa exposição busca mostrar o extraordinário esforço que a comunidade arquitetônica e cada participante realizou para esse concurso", escreveu a UNESCO.
Com generoso auxílio financeiro da República da Coreia, o centro cultural será construído no terreno adjacente ao Sítio Arqueológico de Bamiyan, tombado pelo Patrimônio Mundial, e busca promover a arte, a história, a música e a interação comunitária. Ao avaliar as propostas, o júri, composto por sete membros, focou em "princípios de projeto que enfatizassem a inovação, as necessidades comunitárias, a consciência ambiental, a sustentabilidade e a conexão com a paisagem natural e cultura do Vale Bamiyan."
Veja a seguir algumas das propostas mais interessantes e incomuns enviadas ao concurso. Na galeria online os projetos podem ser procurados pelo número de ID, líder da equipe ou país de origem.

BCC2947 Líderes da equipe: Lorenzo Baldini, Omar Baldin; Reino Unido. Cortesia de UNESCOBCC2445 Líderes da equipe: Jinhee Park, John Hong; EUA. Cortesia de UNESCOBCC1692 Líderes da equipe: Jérôme Chiarodo, Julien Gougeat; França. Cortesia de UNESCOBCC2031 Líderes da equipe: Gilbert Berthold, MArch; Áustria. Cortesia de UNESCO


BCC2788 Líderes da equipe: Dan Choi, Dan Choi; EUA. Cortesia de UNESCO     

  BCC2788 Líderes da equipe: Dan Choi, Dan Choi; EUA. Cortesia de UNESCO


BCC2828 Líderes da equipe: Gilles Retsin; Reino Unido. Cortesia de UNESCO     
 BCC2828 Líderes da equipe: Gilles Retsin; Reino Unido. Cortesia de UNESCO


BCC2031 Líderes da equipe: Gilbert Berthold, MArch; Áustria. Cortesia de UNESCO      
BCC2031 Líderes da equipe: Gilbert Berthold, MArch; Áustria. Cortesia de UNESCO


BCC2947 Líderes da equipe: Lorenzo Baldini, Omar Baldin; Reino Unido. Cortesia de UNESCO       
 BCC2947 Líderes da equipe: Lorenzo Baldini, Omar Baldin; Reino Unido. Cortesia de UNESCO


BCC2565 Líderes da equipe: Luca Battisti, Pavel Rak; França. Cortesia de UNESCO      
BCC2565 Líderes da equipe: Luca Battisti, Pavel Rak; França. Cortesia de UNESCO


BCC2445 Líderes da equipe: Jinhee Park, John Hong; EUA. Cortesia de UNESCO          
BCC2445 Líderes da equipe: Jinhee Park, John Hong; EUA. Cortesia de UNESCO


BCC1692 Líderes da equipe: Jérôme Chiarodo, Julien Gougeat; França. Cortesia de UNESCO       
BCC1692 Líderes da equipe: Jérôme Chiarodo, Julien Gougeat; França. Cortesia de UNESCO


BCC2483 Líderes da equipe: Nicolas Gustin, Maxime Rousse; Noruega e Japão. Cortesia de UNESCO     
BCC2483 Líderes da equipe: Nicolas Gustin, Maxime Rousse; Noruega e Japão. Cortesia de UNESCO


BCC743 Líderes da equipe: Matevz Granda, Nina Granda; Eslovênia. Cortesia de UNESCO     
BCC743 Líderes da equipe: Matevz Granda, Nina Granda; Eslovênia. Cortesia de UNESCO


BCC1976 Líderes da equipe: Ko Nakamura; Japão. Cortesia de UNESCO     
BCC1976 Líderes da equipe: Ko Nakamura; Japão. Cortesia de UNESCO


BCC479 Líderes da equipe: Alireza Sakha; Irã. Cortesia de UNESCO   
 BCC479 Líderes da equipe: Alireza Sakha; Irã. Cortesia de UNESCO


BCC1463 Líderes da equipe: Ali Andaji Garmaroodi; Irã. Cortesia de UNESCO      
BCC1463 Líderes da equipe: Ali Andaji Garmaroodi; Irã. Cortesia de UNESCO


BCC2169 Líderes da equipe: Jorge Valcarcel Cavalle, Lihao; China e Reino Unido. Cortesia de UNESCO     
BCC2169 Líderes da equipe: Jorge Valcarcel Cavalle, Lihao; China e Reino Unido. Cortesia de UNESCO


BCC521 Líderes da equipe: Branislav Redzic, Dragan Ivanovic; Sérvia. Cortesia de UNESCO     
 BCC521 Líderes da equipe: Branislav Redzic, Dragan Ivanovic; Sérvia. Cortesia de UNESCO


BCC524 Líderes da equipe: ALBERTO MORELL SIXTO, ISMAEL AMAROUCH GARCIA; Espanha. Cortesia de UNESCO     
 BCC524 Líderes da equipe: ALBERTO MORELL SIXTO, ISMAEL AMAROUCH GARCIA; Espanha. Cortesia de UNESCO
Veja todas as propostas aqui.


 

Cita:Watkins, Katie. "Veja todas as 1.070 propostas para o concurso do Centro Cultural de Bamiyan promovido pela UNESCO" [View All 1,070 Entries for UNESCO’s Bamiyan Cultural Centre Competition Online] 24 Mar 2015. ArchDaily Brasil. (Trad. Romullo Baratto) Acessado 25 Mar 2015.  http://www.archdaily.com.br/br/764287/veja-todas-as-70-propostas-para-o-concurso-do-centro-cultural-de-bamiyan-promovido-pela-unesco

Empresa pernambucana torna-se referência em transportes sustentáveis





Tiago Reis, para o Procel Info
Pernambuco – De projeto que começou de forma embrionária, em 2009, a um dos maiores sucessos em transporte público em grandes cidades. É dessa forma que o Grupo Serttel se consolidou num mercado, até então pouco explorado. Com soluções inovadoras, a empresa conseguiu aliar em um só produto lazer, transporte, sustentabilidade e energia limpa. A rede de alugueis de bicicleta mantida pela empresa pernambucana em 14 cidades do Brasil e Argentina, virou sinônimo transporte rápido e preocupação com o meio ambiente. 

Iniciado em 2009, na cidade do Rio de Janeiro, o projeto de compartilhamento de bicicletas sempre visou manter a sua preocupação com a sustentabilidade. Desde aquela época, as estações, que hoje chegam a 690, foram projetadas para gerar a própria energia que consome. Por meio de painéis solares, instalados nas proximidades das estações, a energia é gerada e armazenada em baterias para o funcionamento noturno do sistema, que opera 24 horas por dia. 
Segundo o diretor de tecnologia da Serttel, Alberto van Drunen, as estações foram concebidas para ter o menor consumo de energia possível. Ele revela que toda a tecnologia utilizada na concepção das bicicletas, estações, gestão de energia e os sistemas de automação e controle operacional foram desenvolvidos pelo grupo. 
Drunen esclarece que o consumo de cada estação é de cerca de 10 kWh por mês, sendo que toda a energia utilizada é proveniente dos paineis solares, sem necessidade de comprar a energia disponibilizada pelas distribuidoras. 
“Nosso projeto previu um consumo bem pequeno que viabilizou o uso de painéis solares. Como nossa estação consome pouco menos que 10kwh/mês, a energia produzida é acumulada em baterias e usadas na própria estação, o que permite toda a operação noturna”, ressalta Drunen. 
Atualmente, o projeto está operando nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Santos, Sorocaba, Aracajú e Petrolina, sempre em parceria com o poder público municipal. Devido a boa aceitação no mercado brasileiro, o sistema já começa a ser implantado em outros países. Buenos Aires e Rosário, na Argentina, manifestaram interesse e desde março o sistema opera de maneira experimental nas duas cidades. 
Mesmo com o rápido sucesso entre a população, Alberto van Drunen revela que, no Brasil, o financiamento para projetos voltados para a área de sustentabilidade e inovação na área energética ainda são muito restritos, mesmo com esses dois temas ocupando uma posição de destaque nos últimos anos. Com exceção do patrocínio de um grande banco e de apoiadores regionais, são poucas as linhas de financiamento disponíveis para o setor.

“Nós entendemos que o mercado de soluções sustentáveis para a mobilidade é uma tendência irreversível e por isso nossa estratégia é buscar este mercado com soluções inovadoras e focadas na nossa realidade. Não existem incentivos específicos para este segmento, mas buscamos nas fontes de fomento e apoio ao desenvolvimento tecnológico como FINEP, BNDES, sempre que possível, nos enquadrarmos em potenciais fontes de recursos ou financiamentos para projetos de P&D”, pondera Drunen. 

Entre as inovações que a empresa espera colocar em prática está a de um sistema de compartilhamento de carros elétricos. Bastante utilizados em países da Europa, China e Japão, o modelo brasileiro é inspirado no sistema de aluguel de bicicletas. 
Em parceria com a Porto Digital, a Serttel opera desde dezembro de 2014, no Recife, um projeto piloto de compartilhamento de veículos movidos a energia elétrica. Apesar de ainda estar restrito a três estações, na área do Recife Antigo, o serviço está tendo boa aceitação e, em breve, deve ser ampliado para outras áreas da cidade. 
Cada estação funciona com um veículo e uma base de alimentação de energia elétrica. Cada carro possui autonomia para rodar 120km com a bateria totalmente carregada, podendo chegar a uma velocidade máxima de até 60 km/h. Drunen esclarece que o funcionamento destes carros é semelhante aos veículos compactos tradicionais nos quesitos de torque e aceleração. As diferenças ficam por conta do ruído do motor, praticamente inexistente, e o tempo de carga da bateria, que em média, dura seis horas. 
Os primeiros resultados do projeto implementado no Recife começam a chamar a atenção de outros municípios brasileiros. Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro já estão com estudos avançados para colocar um sistema de compartilhamento de carros elétricos em breve. No caso da capital carioca, o sistema seria colocado em prática no ano que vem, dentro das medidas de sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de 2016. Mesmo com o sucesso em outros países e o interesse cada vez maior das cidades brasileiras, Drunen salienta que para o Brasil avançar nesta área é necessário que políticas públicas de incentivo e disseminação sejam colocadas em prática. 
“Podemos dizer que a aceitação de sistemas como estes estão se mostrando viáveis, os veículos podem se adequar ao serviço, mas que para atingirmos um ponto de equilíbrio e favorecer a viabilidade econômica, será necessário que o pais avance em políticas de incentivo ao uso e disseminação do veículo elétrico. Há muito o que percorrer neste campo, para chegarmos no patamar que estão os países asiáticos e europeus, onde os incentivos são fundamentais para a que os veículos elétricos e consequentemente sistemas de compartilhamento se transforme em realidade, conclui Alberto van Drunen.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Publicada decisão que restaurou vigência da Resolução Nº 51


Exibindo



Foi publicado no site do Tribunal Regional Federal da 1ª Região o acórdão da 8ª Turma, que restabelece a validade e a vigência da Resolução nº 51 do CAU/BR. A Resolução define as atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas, entre essas o projeto arquitetônico nas mais diversas modalidades. A decisão deu provimento ao agravo de instrumento impetrado pelo CAU/BR, contra a liminar concedida à Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), que suspendia a vigência da Resolução nº 51.

A ementa da decisão esclarece que estando “reconhecida a legalidade e a legitimidade da Resolução CAU/BR 51/2013 — uma vez que está amparada pelas diretrizes da Lei 12.378/2010 —, não se faz necessária a edição de resolução conjunta para validar matéria previamente regulada em legislação específica”.Leia aqui a íntegra.
No recurso, o CAU/BR argumentou que a ação proposta pela ABENC baseia-se na Lei 5.194/1966 e na Resolução 218 do CONFEA, que atribuem ao engenheiro a elaboração de “projetos” de modo genérico, enquanto a Resolução nº 51 trata de “projetos arquitetônicos”. Dessa forma, a Resolução do CAU/BR, que seguiu a Lei 12.378/2010, não contradiz norma do CONFEA, inclusive porque a Resolução CONFEA 1.010/2005 já previa que a concepção e execução de Projetos de Arquitetura seria de incumbência do arquiteto.
O CAU/BR também vem argumentando que, diferentemente do entendimento da ABENC, a suspensão da Resolução nº 51 pode, sim, expor o usuário ao risco da elaboração de projeto arquitetônico por profissional não qualificado, que não se aprofundou, ao longo do curso de graduação, nessa atividade.
O Juiz Federal Mark Ychida Brandão, substituindo o relator Desembargador Marcos Augusto de Souza, havia votado pela manutenção da decisão que suspendia a vigência da Resolução 51. O Ministério Público, por sua vez, defendeu a tese do CAU/BR. Ao julgar, a Desembargadora Maria do Carmo Cardoso, presidente da 8ª. Turma divergiu do relator e votou pelo provimento do agravo de instrumento. O Desembargador Novely Vilanova, que completa a Turma, acompanhou a presidente, resultando no provimento do recurso, o que significa que a Resolução 51 teve sua vigência plena restabelecida.
O CAU/BR vem sendo representado junto ao TRF-1 pelos advogados Carlos Medeiros, chefe de sua Assessoria Jurídica, e Carlos Mario Velloso Filho.



OUTRAS AÇÕES – No Estado de Santa Catarina, o CREA/SC propôs uma Ação Civil Pública em que pediu a inconstitucionalidade do § 1° do art. 3° da Lei n° 12.378. O referido inciso diz que o “CAU/BR especificará as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas”. O pedido do CREA/SC foi acolhido, mas o CAU/BR recorreu e obteve o efeito suspensivo da decisão, ou seja, a Resolução nº 51 também continua valendo em Santa Catarina. No Estado do Paraná, o CREA/PR também entrou com uma ação contra a Resolução nº 51,que foi julgada improcedente pela Justiça.



Publicado em 23/03/2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Dia Mundial da Água



Hoje, dia 22 de março, é o Dia Mundial da Água, data comemorativa criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1992, para concentrar e incentivar a discussão de assuntos relacionados o tema em todo a planeta. 
Aproveitamos essa oportunidade, e todas as notícias que temos acompanhado sobre a falta d´água em diversos pontos do país, para mostrar a importância que o arquiteto tem e como ele pode colaborar com a economia deste que é um de nossos bens-naturais mais valiosos. 
Confira soluções práticas que você pode (e deve) incluir em seus projetos.



Cisternas 
A cisterna ou reservatório de armazenamento é o principal elemento de um projeto que armazena águas pluviais, para servir de reuso. As cisternas tem variação de volume e material, podendo ser construída in loco em alvenaria ou comprada pré-fabricada. 
Aplicações da água da cisterna oriundas de água de chuva: 
- Descargas de vasos sanitários;  
- Irrigação de hortas e jardins; 
- Sistemas de refrigeração; 
- Combate a incêndio; 
- Lavagem de pisos e roupas sujas;



Torneiras 
O arquiteto pode especificar torneiras com temporizador, que diminuem o risco de torneiras serem esquecidas pingando, pois fecham automaticamente. 
A versão com sensor infravermelho libera apenas 0,25 litro por ciclo/médio. A opção de sensor de toque possui dispositivo, que quando é ativado libera 0,5 litro por ciclo/médio. E há também as que são acionadas por pressão, que liberam 1 litro por ciclo/médio. As torneiras convencionais gastam cerca de 30% a mais de água por ciclo/médio. 
Válvulas de descargas 
Os modelos tradicionais precisam de cerca de 15 litros de água, mas no mercado é possível encontrar válvulas que gastem no máximo 6 litros de água por acionamento, e as que possuem dois acionamentos diferentes acionamentos para resíduos líquidos e sólidos disponíveis em duas versões: para caixas acopladas e para parede.


Reformas 
Além de implantar uma nova cisterna, o arquiteto pode detectar vazamentos desde a entrada da água no cavalete. É possível instalar redutores de vazão em torneiras e chuveiros e arejadores que misturam ar à água e diminuem o fluxo, mas aumenta a sensação de volume d´água. Uma torneira comum gasta, em média, entre 14 e 25 litros de água por minuto, enquanto uma com arejador gasta entre 6 e 10 litros. 
Torneiras 
Torneiras pingando causam grandes desperdícios de água. A troca do vedante da torneira é rápida e barata. 
Bacias sanitárias 
Jogue pó de café na bacia e fique observando. Caso o pó não fique depositado no fundo da bacia, pode existir um vazamento.



Tubulação 
Uma maneira simples de verificar se há vazamentos em sua casa é fechar todos os produtos que consomem água e esperar a caixa d'água encher. Depois disso verifique se o hidrômetro está girando. Se sim, existem vazamentos na tubulação ou nos produtos.


Deca© possui mais de 300 soluções que asseguram a economia de água capazes de auxiliar seu projeto, com produtos que não abrem mão do design. Nesta ocasião, destacamos o programa ProÁgua, com ele, o MASP (Museu de Arte de São Paulo) reduziu, só no primeiro mês de implantação (entre junho e julho de 2013) mais de 40% do consumo de sua água.

© Pedro Kok    
© Pedro Kok

O museu, que recebe cerca de duas mil pessoas por dia, utilizava em média 1.700 m³ de água ao mês, passando para 998 m³.  Se a média se mantiver o MASP terá economizado cerca de 9.000 m³ de água/ano, o equivalente a 3,3 piscinas olímpicas.
Após um completo estudo de necessidades, o Deca|ProÁgua interviu no MASP com ações simples como a instalação de medidores de consumo em banheiros, espelhos de água, sistema de ar condicionado e restaurante. Depois, os mecanismos das válvulas de descarga e de bacias sanitárias foram trocados, bem como a substituição de torneiras tradicionais pelas de fechamento automático.

Sobre o Deca|ProÁgua. 
Contando com ampla estrutura, o Deca|ProÁgua desenvolve suas ações em módulos e a quantidade e o tipo são determinados em função da situação encontrada na edificação por meio de análise. Esse é um programa contínuo onde a sensibilização dos usuários em conjunto com o monitoramento do consumo, a instalação de tecnologias economizadoras e a manutenção da edificação, constituem a base para o seu sucesso. Quer conhecer melhor esse projeto? Clique aqui.


Clique e conheça mais detalhes dos produtos economizadores. 
Para mais informações, entre em contato através do e-mail:engenhariadeaplicacoes@deca.com.br ou em vá diretamente emDeca.

Para te inspirar, selecionamos alguns dos projetos publicados no ArchDaily Brasil que trazem soluções interessantes de economia e reaproveitamento da água: 

 
Fonte:Materials. "Projetar considerando a economia de água" 22 Mar 2015. ArchDaily Brasil. Acessado 22 Mar 2015. http://www.archdaily.com.br/br/764221/projetar-considerando-a-economia-de-agua-saiba-como

segunda-feira, 23 de março de 2015

O Metrô do Rio de Janeiro




O livro, de autoria da arquiteta e pesquisadora Eliane Guedes, remonta a história por trás da implementação do sistema metroviário do Rio de Janeiro



  • A arquiteta e pesquisadora Eliane Guedes remonta a história por trás da implementação do sistema metroviário da capital carioca no livro “O Metrô do Rio de Janeiro: interesses, valores e técnica em projetos estruturais de desenvolvimento urbano”, publicado pela Letra Capital Editora.
    A obra de 294 páginas percorre todo o processo, que durou mais de cinco décadas, desde o primeiro projeto (1928) e a decisão formal (1968) até sua inauguração em 1979, quando operavam quatro quilômetros de trilhos. Nesse contexto, a autora analisa a trajetória institucional percorrida e pontos-chave como as políticas de transporte e mobilidade urbana da época, os diferentes traçados propostos para as linhas, sua construção e financiamento.
    Para enriquecer essa reconstituição, alguns dos personagens envolvidos no processo foram entrevistados, como agentes públicos, dirigentes da Companhia do Metrô do Rio de Janeiro, representantes da imprensa, da construção civil e do mercado imobiliário, entre outros.
    Estruturado em oito capítulos, o livro ainda resgata a história político-administrativa da cidade; relata a evolução dos deslocamentos e do transporte público; assim como discute hipóteses sobre as questões determinantes para implantação do Metrô.
    Resultado da tese de doutorado da arquiteta Eliane Guedes na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em 2009, a obra faz parte da Coleção “Metrópoles: teses e dissertações”, do Observatório das Metrópoles.

  • Eliane Guedes é arquiteta formada pela FAU-USP em 1974. Possui mestrado em Planejamento Urbano e Meio Ambiente pela Universidade da Califórnia do Sul em 1979, assim como Mestrado Profissionalizante no Instituto de Urbanismo de Paris (IUP) da Universidade de Paris, em 1982.

  • O METRÔ DO RIO DE JANEIRO
    Autoria Eliane Guedes
    Publicação Letra Capital Editora
    294 páginas – português
    O download gratuito da obra pode ser feito aqui!
Fonte: http://www.arqbacana.com.br/internal/arq!ler/read/14510/o-metr%C3%B4-do-rio-de-janeiro

sábado, 21 de março de 2015

Carta de Atenas



A Carta de Atenas é um documento de compromisso, datado de 1933, redigido e assinado por grandes arquitetos e urbanistas internacionais do início do século XX, entre os quais se destaca Le Corbusier. A Carta foi redigida como conclusão do Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos que teve lugar em Atenas, na Grécia, em outubro de 1931. Ao dar linhas de orientação sobre o exercício e o papel do urbanismo dentro da sociedade, serviu de inspiração à arquitetura contemporânea.

No início do século XX, começaram a ter lugar uma série de reuniões e conferências com o objetivo de identificar os itens fundamentais que dariam forma a uma conceção comum do conceito de cidade. Dessa forma, urbanistas e arquitetos de renome fizeram um diagnóstico da situação das cidades, identificando debilidades e problemas, bem como as respetivas soluções. Foram redigidas normas a respeitar a partir de um diagnóstico prévio. O grupo de especialistas analisou 33 cidades de diferentes latitudes e climas do mundo de forma a responder aos problemas causados pelo rápido crescimento dos centros urbanos, nomeadamente, devido à mecanização e às mudanças nos sistemas de transportes.

Considera-se que a Carta de Atenas assentava em quatro funções básicas na cidade: habitação, trabalho, diversão e circulação. A Carta de Atenas propunha, em termos sociais, que cada indivíduo tivesse acesso às alegrias fundamentais, ao bem-estar do lar e à beleza da cidade.
Em 1998, foi elaborada pelo Conselho Europeu de Urbanistas a Nova Carta de Atenas. Associações e institutos de urbanistas de países da União Europeia uniram-se no Conselho Europeu de Urbanistas, composto por representantes de Portugal, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália e Reino Unido. Este grupo começou a reunir regularmente a partir de meados de 1995 e no início de 1998 apresentou a redação da Nova Carta de Atenas. Esta pretendeu ser mais adequada às gerações vindouras do que a de 1933, dando o papel principal ao cidadão na hora de tomar decisões organizativas. 
Segundo a nova carta, a evolução das cidades deve resultar da combinação de distintas forças sociais e das ações dos principais representantes da vida cívica. O papel dos urbanistas profissionais passou a ser o de proporcionar e coordenar o desenvolvimento.


Texto: CARTA DE ATENAS

sexta-feira, 20 de março de 2015

Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para os Trópicos

Exibindo



O livro Em Busca de uma Arquitetura Sustentável para os Trópicos de Oscar Corbella e Simos Yannas, lançado em 2003, parte da conclusão de que a maioria das construções atuais nas regiões tropicais não garantem conforto térmico aos seus usuários. São apresentadas propostas de soluções, descrevendo de maneira objetiva, os conceitos de física aplicada necessários à construção de prédios ecologicamente corretos.   Resenha: Antigamente, a arquitetura estruturada através da experiência de sucessivas gerações, que buscavam as condições ideais de construir e morar, era igualmente disponível a todas as camadas da sociedade. Hoje, nas grandes cidades, onde todos moram mal, à míngua de soluções lógicas, baratas e acessíveis, busca-se insistentemente a diferenciação qualitativa e soluções imaginativas. Corbella se propõe ensinar princípios em prol de uma arquitetura sustentável nas regiões tropicais. Ele relata análises feitas em pesquisas em prédios para determinar seus atributos de conforto, por uma equipe de professores e alunos da FAU/UFRJ e da AASA de Londres. Descreve e analisa também outros exemplos e mostra como usar os conceitos naturais na arquitetura e porque se devem empregar determinadas estratégias para conseguir um projeto arquitetônico com conforto ambiental em clima tropical. Estudam-se as conseqüências da energia solar sobre o edifício e como praticar seu controle, os efeitos da inércia térmica e os benefícios da ventilação sobre os usuários, quais os cuidados para obter uma boa iluminação natural e amortecer o ruído excessivo.

                                                                                                                                                             Books Google   Editorial Revan