sábado, 22 de outubro de 2016

Como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades


a maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.

Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.
O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.
Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.

http://www.archdaily.com.br/br/797713/como-as-arvores-ajudam-a-combater-as-ilhas-de-calor-nas-cidades?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Vilanova Artigas

Image result for vilanova artigas



"Porque arquitetura no papel não é arquitetura, 
ela só existe quando construída. 
Sem isso é projeto de arquitetura,
 jamais arquitetura; 
é linguagem sobre como fazer, 
meio intermediário de realizar."

Artigas, 1989

ARTIGAS, J. B. V. A Função Social do Arquiteto. São Paulo, Nobel, 1989










sexta-feira, 24 de junho de 2016

10 ideias utópicas de planejamento urbano






1. “Cidade Jardim”
Ao redor do mundo, são várias as cidades que foram desenhadas com extensas áreas verdes para que as pessoas vivessem em entornos mais agradáveis e conectados com a natureza. Este desenho remonta a meados do século XIX, mas não foi até 1902 quando tomou força com o lançamento do livro "Cidades Jardim de Amanhã", escrito por Ebenezer Howard, considerado o fundador do movimento urbanístico das cidades jardim.
Nesta publicação, propõe-se uma cidade com uma superfície que não supera as 2.500 hectares onde 400 destes são ocupados por até 32.000 habitantes em edifícios, enquanto que o restante estaria destinado a parques públicos, praças e espaços verdes para que as pessoas possam viver em harmonia com a natureza.
Além disto, previa-se que nos arredores de uma cidade jardim seria permitido construir outras urbes similares que atuariam como satélites das primeiras e que estariam unidas através de rodovias e vias férreas. Esta abordagem de planejamento pôde se concretizar em duas cidades jardins: Welwyn Garden City e Letchworth Garden City, ambas ao norte de Londres.



2. “Cidade Octogonal”
o século XIX houve vários teóricos que acreditavam que o desenho urbano era fundamental para transmitir os valores da sociedade e incentivar a realização de mudanças.
Um destes pensadores foi Orson Squire Fowler, um frenólogo e arquiteto aficionado que pensava que se as habitações fossem octogonais, teriam melhor iluminação, poderiam ser melhor aproveitados os espaços e os gastos com aquecimento e construção seriam menores. Desta forma, o desenho da casa faria com que seus habitantes alcançassem um estado superior de saúde.
Em 1856, a Sociedade de Emigração Vegetariana de Kansas decidiu construir uma cidade para vegetarianos inspirada nas ideias de Fowler no condado de Allen. Após certo tempo, o projeto foi estendido à todos que queriam viver lá.
O desenho base consistia em construir uma praça octogonal e que por cada um de seus lados surgiria uma estrada, criando espaços entre os caminhos onde poderiam se construir casas e celeiros, que também seriam octogonais.
Alguns meses depois que a cidade foi estabelecida, seus habitantes preferiram emigrar devido ao terreno onde se instalaram estava muito distante com outros povoados de abastecimento, as fontes locais de água estavam esgotando e algumas doenças, como a malária eram cada vez mais comuns, uma vez que estas foram somadas às más condições climáticas do lugar.
É assim como Octagon City este ano completa 159 anos, mas se mantém como uma cidade fantasma. não obstante, o desenho octogonal de casas é uma tendência que transpassou as fronteiras desta cidade e que foi muito comum em outros setores dos Estados Unidos e parte de Canadá.

3. “Broadacre City”

Frank Lloyd Wright é considerado uma referência de arquitetura do século XX também por ter impulsionado o estilo arquitetônico Prairie School, também conhecido como “estilo das pradarias” que se tornou muito comum no Meio Oeste dos Estados Unidos.
Em 1932 projetou Broadacre City, uma cidade que seria como um povoado que não teria mais de 10.000 pessoas, onde cada família receberia 2,5 hectares e que a água seria um recurso público, enquanto que os alimentos, a energia e outros bens seriam produzidos localmente. A principal característica do desenho desta cidade é que os espaços industriais seriam substituídos por espaços urbanos com áreas rurais.
4. “Fordlandia”


http://www.archdaily.com.br/br/780323/10-ideas-utopicas-de-planejamento-urbano

quinta-feira, 5 de maio de 2016

7 cidades que estão tirando os carros de suas ruas


7 cidades que estão tirando os carros de suas ruas, © Sol ©  Prefeitura de Madri
© Sol © Prefeitura de Madri

Esta é sem dúvida uma das maiores mudanças que nossas cidades estão enfrentando. O reinado do automóvel chegou ao fim e o espaço das ruas está sendo aos poucos devolvido às pessoas,
São cada vez mais evidentes os efeitos negativos que os automóveis criam nos espaços urbanos. Os mais evidentes são a poluição do ar, os acidentes de trânsito e, claro, todo o espaço que ocupam, gerando congestionamentos e ambientes desagradáveis para as pessoas que caminham.
Em muitas cidades hoje em dia, o automóvel não é a forma mais eficiente de se deslocar. Por exemplo, em Londres os automóveis têm uma média de velocidade inferior a das bicicletas. Os motoristas de Los Angeles passam 90 horas por ano presos em engarrafamentos e, segundo um estudo britânico, os condutores passam 106 dias de suas vidas procurando uma vaga para estacionar seu carro.
Fast Company realizou uma seleção de 7 cidades que seguem em frente na iniciativa de tirar os carros das ruas, um processo que muitas outras cidades experienciarão num futuro não muito distante. 
Veja a seguir quais são essas 7 cidades:
1. Madri

© druidabruxux, via Flickr
© druidabruxux, via Flickr

Madri proibiu os automóveis em certas ruas do centro da cidade, e durante janeiro, a região peatonal se amplia  ainda mais. Essa zona se estende por mais de um quilômetro quadrado, permitindo que os moradores possam entrar com seus carros, porém, que não mora na região recebe uma multa de US$ 100,00.
Esse é um dos primeiros passos de um plano mais amplo para tornar o centro de uso exclusivo peatonal dentro dos próximos cinco anos. 
Veja a seguir dois artigos sobre esse plano de Madri:
2. París

© rouilleralain, via Flickr
© rouilleralain, via Flickr

Ano passado, Paris passou por um dos episódios mais críticos de poluição atmosférica de sua história. Como resposta, restringiu-se o uso de automóveis durante alguns dias e foi oferecido transporte público gratuito durante a situação de emergência. O nível de poluição reduziu cerca de 30% em algumas horas, o que levou a cidade a iniciar algumas medidas permanentes de desincentivo ao uso de automóveis. As pessoas que não moram no centro não poderão entrar com seus carros nos finais de semana, uma regra que poderá ser estendida para toda a semana.
Até 2020 a cidade espera duplicar o número de ciclovias, proibir os automóveis movidos a diesel e fazer com que nas ruas onde há muito trânsito só possam circular automóveis elétricos e outros veículos de baixa emissividade.
Leia o artigo  “Zonas 30″ y “Zonas de Encuentro” cubrirán casi todo París, publicado no Plataforma Urbana, para saber mais sobre o tema.
3. Chengdu

© Wikimedia Commons
© Wikimedia Commons

Uma nova cidade satélite prevista para o sudoeste chinês, Chengdu foi projetada especialmente para pedestres, tornando desnecessário ter um carro, já que todos os serviços podem ser encontrados em 15 minutos de caminhada. 
O plano, projetado pelos arquitetos Adrian Smith e Gordon Gill, não proíbe os automóveis completamente, mas estipula que apenas metade das ruas pode receber o trânsito motorizado. 
4. Hamburgo

© Martin at Sea, Flickr
© Martin at Sea, Flickr

Hamburgo está tornando cada vez mais fácil se desvencilhar do automóvel. Uma nova "rede verde", que estará completamente concluída dentro de 15 ou 20 anos, conectará todos os parques da cidade, tornando possível ir de bicicleta ou a pé a qualquer lugar. A rede cobrirá 40% do espaço de Hamburgo. 
5. Helsinki

© jjay69, via Flickr
© jjay69, via Flickr

Helsinki espera uma avalanche de novos habitantes nas próximas décadas, porém, quanto mais gente vier para a cidade, menos automóveis serão permitidos nas ruas. Um novo plano estabelece um desenho que transformará subúrbios dependentes do automóvel em comunidades densas, caminháveis e vinculadas ao centro. A cidade também está elaborando novos serviços de mobilidade para simplificar a vida sem automóvel. Um novo aplicativo, que está sendo testado, permite que os cidadãos compartilhem carros e táxis ou encontrem o ônibus ou trem mais próximo. Helsink espera que em uma década seja completamente desnecessário ter um carro. 
6. Milão

© Plataforma Urbana
© Plataforma Urbana

Milão está provando uma nova forma de manter os automóveis fora do centro da cidade, prometendo aos concutores que deixarem seus carros na garagem gratuidade no transporte público. Através de sistemas de rastreamento, sabe-se se o automóvel foi usado para transportar o cidadão ao trabalho ou não. Se o carro não está em casa, o sistema envia ao condutor um vale no mesmo valor do bilhete de transportepúblico. 
7. Copenhague

© Plataforma Urbana
© Plataforma Urbana

Até 40 anos atrás, o trânsito em Copenhague era como o de qualquer outra cidade grande. Agora, mais da metade da população usa a bicicleta para ir todos os dias ao trabalho. 
Copenhague começou a introduzir zonas peatonais na região central durante a década de 60. As zonas livres de carros se expandiram lentamente por toda a cidade nas décadas seguintes. Foram construídos muitos quilômetros de ciclovias que conectam todas as partes da cidade. Copenhague tem uma das taxas de automóvel per capita mais baixas da Europa. 
Todos esses exemplos são a prova de que nossas cidades estão mudando e que a forma como nos movemos por elas mudará completamente nos próximos anos.