segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Capturing the multiple benefits associated with nature‐based solutions: Lessons from a natural flood management project in the Cotswolds, UK


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Examples of the culvert and grip interventions that have been implemented in the Stroud Frome Catchment to reduce surface runoff and material transportation from tracks: (a) large culvert pipe and stone soakaway in a catch pit under the inlet pipe, (b) a track side storage area, and (c) grip created alongside tracks [Colour figure can be viewed at wileyonlinelibrary.com]


Capturing the multiple benefits associated with nature‐based solutions: Lessons from a natural flood management project in the Cotswolds, UK

domingo, 18 de novembro de 2018

Desafios para a mobilidade sustentável nas cidades brasileiras

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A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), a exigência dos planos de mobilidade, investimentos em infraestrutura cicloviária, sem falar nos serviços de nova mobilidade que a cada dia ainda ganham as ruas. Nos últimos anos, o setor passou por avanços incontestáveis, mas ainda são muitos os desafios.
O cotidiano de quem circula pelas ruas de nossas cidades todos dias ainda revela uma série de obstáculos a serem superados. A fim de entender quais desses desafios são considerados mais eminentes, a WRI Brasil perguntou aos seus seguidores do Facebook: Qual é a maior dificuldade de mobilidade que você enfrenta no dia a dia da sua cidade? 
As respostas não vieram das mesmas cidades. Responderam leitores de São Gonçalo, Ribeirão Preto, Itaquaquecetuba, Vitória, Salvador. No entanto, mesmo considerando distintos contextos geográficos, sociais e econômicos, é possível observar que muitos dos desafios são comuns.

Calçadas

A maneira como o ambiente urbano é desenhado influencia a maneira como as pessoas o utilizam. Assim, se uma rua possui calçadas em boas condições e com espaço adequado para a circulação dos pedestres, é natural que as pessoas caminhem mais nesse local. Por outro lado, calçadas precárias, obstruídas ou até inexistem desestimulam ou inviabilizam a caminhada – acabando por incentivar, em consequência, o uso do carro.
Uma dificuldade no que diz respeito à construção e à manutenção das calçadas é que a regra sobre de quem é essa responsabilidade varia de cidade para cidade. Em algumas, é obrigação do proprietário do imóvel adjacente; em outras, do poder público. Ainda, existem os casos em que o dever é dividido entre ambas as partes. No Brasil, a maioria dos municípios se encontra no primeiro modelo. Seja qual for o caminho escolhido, porém, as cidades precisam ter em mente de que as calçadas são fator decisivo para incentivar a mobilidade ativa e para garantir que a prioridade dos pedestres seja exercida também na prática.
Como o WRI Brasil já escreveu, a qualidade das calçadas está associada ao conforto percebido durante a caminhada e pode determinar a disposição que as pessoas têm de usar ou não a caminhada como meio de transporte em seus deslocamentos diários. Mais do que isso, é um direito do pedestre, estabelecido no Artigo 68 do Código de Trânsito Brasileiro.
No guia 8 Princípios da Calçada, o WRI Brasil reúne em uma mesma publicação as referências mais relevantes sobre construção de calçadas que atendam às necessidades do planejamento urbano e oferece recomendações para que os projetos de infraestrutura para pedestres sejam mais qualificados. A qualidade das calçadas pode ser potencializada, não apenas para atrair mais pedestres, mas também para tornar-se um espaço agradável, onde as pessoas querem estar e conviver.

Acesso ao transporte coletivo

Do mesmo modo que a qualidade das calçadas pode incentivar ou desincentivar a opção pela caminhada, as condições de acessibilidade no entorno de estações e terminais impactam a experiência do usuário de transporte coletivo, podendo estimular ou desencorajar a escolha pelo modo. Muitas vezes, infraestruturas urbanas mal construídas ou mal posicionadas nessas áreas tornam-se obstáculos, isolando os sistemas de quem precisa deles. A falta de segurança no acesso às estações também é um determinante: se caminhar até a estação não for seguro, quem tiver condições pode facilmente dar preferência ao transporte individual motorizado.
"A estação de trem fica a apenas 3 km de casa, mas uma parte do caminho é por uma estrada que não possui calçada, o que obriga os pedestres que se aventuram por ali a andar no acostamento dela. Falta uma ciclovia e um bicicletário, então o jeito é pegar um ônibus municipal que ironicamente custa R$4,10 - 10 centavos a mais do que o trem, porém a passagem de trem da direito a usar toda a rede da CPTM e do Metrô."
- Carlos Eduardo Kacinskas, Itaquaquecetuba
Os trajetos a pé percorridos pelas pessoas antes e depois de utilizar o ônibus ou o metrô podem mudar a decisão das pessoas por utilizar esses modos de transporte. Assim, investir na qualidade e na segurança dos acessos às estações de transporte coletivo de massa representa pouco no orçamento total de um projeto, mas tem impacto direto na qualidade da operação. Desse entendimento, nasceu o guia Acessos Seguros. A publicação é uma fonte técnica e confiável para administrações municipais e profissionais de planejamento urbano e mostra como o desenho urbano é parte importante da satisfação das pessoas com o transporte coletivo.

Infraestrutura cicloviária

A falta de infraestrutura adequada para o uso da bicicleta também foi apontada como um dos principais desafios de mobilidade para as cidades brasileiras. Embora o aumento das ciclovias tenha feito crescer também as vendas de modelos de bicicletas urbanas, utilizadas para os deslocamentos nas cidades, sabemos que muito ainda pode melhorar para quem gostaria de optar pela bicicleta como meio de transporte.
Investir em infraestrutura cicloviária gera economia, contribui para a criação de novos empregos e estimula o comércio local. Para isso, as bicicletas precisam ser prioridade de planejamento e ações, como estabelecido pela própria Política Nacional de Mobilidade Urbana. Uma maneira de fazer isso, é promovendo a integração modal. Dos ônibus e metrôs que permitem o transporte de bicicletas a estações integradas, a conexão eficiente dos diferentes modos – em uma rede integrada que permita a mudança de um para outro sem dificuldade – desponta como resposta para os desafios de mobilidade urbana.
"Vitória é parte ilha e parte continental, mas poucos km de circulação entre bairros e é triste ver que ainda seja tão perigoso andar de bike." 
- Margarita Morales, Vitória.
Em Fortaleza, o investimento em infraestrutura para as bicicletas tem gerado resultados positivos. Diferentes modelos de programas de compartilhamento e a ampliação da malha cicloviária, entre outras medidas, contribuem para o sucesso da capital cearense, que trabalha cada vez mais para melhorar a segurança viária e a mobilidade.
Outro desafio citado pelos leitores foi a necessidade melhorar as condições de acessibilidade e infraestrutura para pedestres em geral – pontos diretamente relacionados aos mencionados acima. Calçadas, infraestrutura cicloviária e acesso seguro e adequado às estações e terminais de transporte coletivo são fatores fundamentais na cadeia da mobilidade sustentável.
"Falta de faixas de pedestres em avenidas movimentadas, calçadas ruins (ou até ausência de calçadas), pouca arborização para sombreamento." 
- Rodrigo Antonelli, Ribeirão Preto.
Para reverter a predominância do transporte individual motorizado nas ruas, as cidades precisam investir nas medidas necessárias que garantem não só a priorização, mas condições seguras e confortáveis para os modos de transporte sustentáveis.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Milano Arch Week 2018
URBANIA

Urbania, uno sguardo sul futuro delle città questo il titolo dell’edizione 2018 di Milano Arch Week dal 23 al 27 maggio. 
Un ricco palinsesto di conferenze, workshop, installazioni, mostre, performance, eventi aperti alla cittadinanza per riflettere insieme sul futuro della città e sulle dinamiche dell’architettura contemporanea, un’occasione di diffusione sul territorio e attivazione delle principali istituzioni culturali cittadine, con i maestri internazionali dell’architettura e i giovani architetti emergenti.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Algoritmos computacionais: o futuro das plantas arquitetônicas?

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O programador Joel Simon criou um projeto de pesquisa experimental, intitulado Evolving Floor Plans, para explorar organizações de plantas arquitetônicas especulativas e otimizadas usando design generativo. Interessado na sobreposição dos campos da ciência da computação, biologia e arquitetura, Joel organizou as salas de aula e a circulação de pessoas em uma escola hipotética através de um algoritmo genético programado para minimizar o tempo de caminhada, uso dos corredores, entre outros parâmetros.
O objetivo é abordar o desenho da planta arquitetônica somente a partir da perspectiva de otimização, sem considerar convenções ou possibilidade de construção. A pesquisa tem como objetivo analisar como uma combinação de métodos explícitos, implícitos e emergentes permite que plantas de alta complexidade evoluam.
https://www.archdaily.com.br/br/899919/algoritmos-computacionais-o-futuro-das-plantas-arquitetonicas?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=420,970

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Características e diferenças de 12 estilos arquitetônicos

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Há muito tempo a história das civilizações vem sendo contada e ensinada de forma linear, com um sentido evolutivo, em prol de uma apreensão facilitada por uma didática mais direta. É fato que, muitas vezes, questionou-se esse método de pensar e organizar a forma como os eventos ou manifestações culturais aconteceram no decorrer do tempo, nas diversas partes do mundo, com suas especificidades que, muitas vezes, são deixadas de lado nas grandes narrativas históricas produzidas, sobretudo, no âmbito ocidental e, mais ainda, europeu.
Apesar disso, também é fato que, muitas vezes, entender de forma mais simplificada como um evento leva a outro na história pode nos ajudar a ter um panorama, ainda que superficial, mais amplo do que a humanidade produziu e pensou durante os anos. Nesse sentido, no caso da história da arquitetura é interessante compreender quais foram os principais movimentos e estilos consagrados que surgiram ao longo do tempo como reações, isto é, continuidades ou rupturas, em relação ao que se vinha produzindo antes. Assim, apresentamos a seguir alguns dos estilos e movimentos arquitetônicos mais influentes da história, suas caraterísticas e singularidades.

Link para os Estilos Arquitetônicos




quarta-feira, 8 de agosto de 2018

NEON: a megacidade tecnológica que será - ou já está sendo - construída na Arábia Saudita


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Em outubro do ano passado a Arábia Saudita apresentou o projeto da NEOM, uma megacidade tecnológica do “tamanho de um país”, onde serão investidos pelo menos US$ 500 bilhões. Situada próxima da fronteira com a Jordânia, este novo centro de inovação abrangerá uma área de 26.500 quilômetros quadrados no noroeste do país, ao longo do Mar Vermelho e do Golfo de Aqaba. Desde então, poucos detalhes foram revelados e, do que se sabe, a empresa japonesa Softbank está investindo no projeto da megacidade saudita.
No entanto, segundo notícias recentemente veiculadas pela Reuters, é possível que o projeto esteja muito mais avançado do que se imagina. De acordo com a agência de notícias britânica, o Rei Salman esteve recentemente no canteiro de obras da cidade de NEOM, durante um feriado. A agência afirma que há algo de inesperado nisso, uma vez que o rei costuma passar seus dias livres ou em uma vila no Marrocos ou no sul da França. A Reuters também aproveitou a oportunidade para divulgar informações sobre um documento de projeto ao qual teve acesso, onde aparecem as primeiras descrições de como seria a arquitetura desta megacidade do futuro.
https://www.archdaily.com.br/br/899496/neom-a-megacidade-tecnologica-que-sera-ou-ja-esta-sendo-construida-na-arabia-saudita?utm_medium=email&utm_source=ArchDaily%20Brasil&kth=420,970

quarta-feira, 27 de junho de 2018

EIFS, sistema de isolamento térmico exterior



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EIFS* (Exterior Insulation Finish Systems) é um sistema de isolamentos de fachadas para paredes e lajes ventiladas que funciona através da superposição de 5 camadas: fixação, camada isolante, camada impermeabilizante - aberta para difusão de vapor e resistente a impactos - e camada externa de revestimento.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Studio Esinam

Link para: escalas humanas em alta resolução

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O escritório sueco Studio Esinam lançou uma nova seção de arquivos de escalas humanas, oferecendo uma ajuda para arquitetos e designers que procuram trazer vida para suas renderizações e visualizações. Os produtos do estúdio, incluindo estas fachadas de ícones da arquitetura, são feitos na Suécia com materiais ecológicos.
Em comemoração ao lançamento, o estúdio oferece um pacote misto de 50 arquivos em alta resolução de graça - o custo usual é de £100. Os usuários podem ter acesso à oferta usando o código de desconto “archdaily” na loja online
loja online aqui

terça-feira, 19 de junho de 2018

Brasília: uma arquitetura Social


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Brasília não necessita de defesa. Sua realidade se impõe acima de qualquer discurso. Como escreveu Paulo Leminski, em seu Catatau: Brasília – alegria dos mapas.
Nestes tempos sombrios de nosso país, retoma-se a crítica sobre a inoportunidade, ou o erro, da transferência da capital do Rio de Janeiro para o cerrado do planalto central. Argumento conformista, com pretensão avant-garde, no qual se pretende estabelecer paralelo entre o desmonte da cidade do Rio de Janeiro e a mudança da capital.
A poeira da memória nos faz esquecer os embates e revoltas com a mudança da capital da Bahia para o Rio, também na ocasião considerada um erro. Junto com o deslocamento para o novo e belo recinto da baía da Guanabara, veio também o sistema escravocrata e a naturalização da violência, implícita em sua organização. O paralelo é possível entre Rio-Brasília e Bahia-Rio. A arquitetura ou o novo recinto geográfico não significa uma mudança das formas de organização ou gestão de uma sociedade.
Não me surpreenderia se algum reacionário com ar de progressista propusesse o retorno da capital à baía da Guanabara, por ser lá seu local natural. Bobagem esta ideia. As aldeias Tupinambás eram assentamentos padronizados. Os desenhos circulares dos Bororos são planejados.
Todas as cidades sempre foram ou serão artificiais.
Quando ouço estes argumentos, lembro do inventor de Brasília dizendo ser todo o excesso a negação do fim proposto: “Brasília é maior e mais forte do que foi minha imaginação”. Ou ainda Clarice Lispector: “Brasília é artificial. Tão artificial como deveria ter sido o mundo quando foi criado”.
Brasília é o artefato urbano mais importante da América desde a implantação da cidade de Teotihuacán, no México, construída simultaneamente ao Pathernon.
Ela constitui o desejo de ocupar a terra, uma ocupação que o povo brasileiro perseguiu, escavou, elevando e prolongando a arquitetura na paisagem. O resultado de uma vontade de ocupar a terra mediante a construção do vazio. Tudo se organiza a partir de dois eixos, um vazio principal. Trata-se de um rigor que não admite debilidades nem ajuste.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

10 Princípios para um transporte urbano sustentável



10 Princípios para um transporte urbano sustentável


O Projeto de Transporte Urbano Sustentável (SUTP) é uma iniciativa que promove o transporte sustentável para que as cidades disponham de meios de transporte mais eficientes, limpos, que não causem congestionamentos e que sejam seguros, visando tornarem-se lugares mais habitáveis. 
Assim, busca implementar um paradigma de mobilidade centrado nas pessoas e em meios de transporte não poluentes, sob o lema "Movamos pessoas, não carros!". Deste modo, sobre esta ideia foram elaborados 10 princípios para um transporte urbano sustentável, citados a seguir e ilustrados no infográfico acima. 
1. Planejar cidades densas e na escala humana
2. Criar cidades orientadas ao transporte público
3. Otimizar a malha viária e seu uso
4. Fomentar o caminhar e o uso da bicicleta
5. Implementar melhorias no transporte público
6. Controlar o uso de veículos
7. Gerir os estacionamentos
8. Promover o uso de veículos não poluentes
9. Comunicar soluções
10. Abordar os desafios exaustivamente