terça-feira, 16 de dezembro de 2014

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

TRF REFORMA DECISÃO JUDICIAL QUE SUSPENDIA A RESOLUÇÃO 51/2013

Decisão restabelece a vigência da Resolução que especifica atribuições privativas de arquitetos e urbanistas


Texto originalmente publicado por http://www.caubr.gov.br
Sessão de julgamento da 8ª. Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª.Região realizada em 28/11/14 decidiu, por maioria de votos, dar provimento a recurso de  agravo de instrumento  interposto pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil  contra  decisão que, em ação proposta pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), suspendia a vigência da Resolução 51/2013 do  CAU/BR.  Esta Resolução especifica as atribuições privativas dos arquitetos e urbanistas, entre essas o projeto arquitetônico nas mais diversas modalidades.
A ação anulatória de ato normativo, com pedido de tutela antecipada, foi proposta pela ABENC em meados de 2013, sob os argumento de que a Resolução 51 teria apontado como privativas dos arquitetos e urbanistas  “inúmeros” campos de atuação dos engenheiros civis, entre eles a concepção e execução de projetos de Arquitetura. Citado, o CAU/BR apresentou contestação, após o que foi proferida decisão pelo Juízo da 9ª. Vara Federal do DF suspendendo os efeitos da Resolução até decisão posterior em contrário ou elaboração de Resolução conjunta entre o CAU/BR e o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia).
A decisão da 9ª. Vara levou o CAU/BR  a interpor, ainda em 2013, agravo de instrumento pleiteando sua reforma. No recursos o CAU/BR argumenta que a ação proposta pela ABENC baseia-se na Lei 5.194/1966  e na Resolução 218 do CONFEA, que atribuem ao engenheiro a elaboração de “projetos” de modo genérico, enquanto a Resolução 51 trata especificamente de “projetos arquitetônicos”. Dessa forma, a Resolução do CAU/BR, que seguiu a Lei 12.378/2010, não contradiz norma do CONFEA, inclusive porque a Resolução CONFEA 1.010/2005  já previa que a concepção e execução de Projetos de Arquitetura seria de incumbência do arquiteto.
O CAU/BR também vem argumentando  que, diferentemente do entendimento da ABENC, a suspensão da Resolução No. 51 pode, sim, expor o usuário ao risco da elaboração de projeto arquitetônico por profissional não qualificado,  que não se aprofundou, ao longo do curso de graduação, nessa atividade.
Na sessão do dia 28, o Juiz Federal Mark Ychida Brandão, substituindo o relator Desembargador Marcos Augusto de Souza, votou pela manutenção da decisão que suspendia a vigência da Resolução 51. A Desembargadora Maria do Carmo Cardoso, presidente da 8ª. Turma, contudo, divergiu do relator e votou pelo provimento do agravo de instrumento. O Desembargador Novely Vilanova, que completa a Turma, acompanhou a presidente, resultando no provimento do recurso, o que significa que a Resolução 51 voltará à sua vigência plena.
O CAU/BR vem sendo representado junto ao TRF/1 pelos advogados Carlos Medeiros, chefe de sua Assessoria Jurídica, e Carlos Mario Velloso Filho.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

José Galbinski

Resumo


Na atividade profissional em projetos de Arquitetura pode-se observar que
perdura por parte dos jovens uma fase de indecisão, até mesmo de angústia, na
passagem do estudo do Programa de Necessidades Ambientais para a da concep-
ção: o dito “susto do papel em branco!”. Todos sabem que, em grau moderado,
a adrenalina faz parte do chamado processo criativo. No entanto, por vezes, esta
passagem é um pouco mais complicada: quando os primeiros esboços do projeto
não guardam relação clara com os objetivos a serem atingidos, sendo riscos quase
aleatórios. Como se o grafismo pudesse magicamente fornecer a resposta arquitetônica
e conduzir ao almejado “partido-geral”. Neste artigo, sugere-se uma plataforma
de procedimentos a partir da qual aprendizes, ou mesmo jovens arquitetos
possam trilhar caminhos que conduzam a resultados satisfatórios. Contrariando a
voz corrente, a primeira noção a esclarecer é a de que a concepção arquitetônica, o
projeto, não se inicia no chamado Estudo Preliminar, mas sim muito antes.


Texto Completo:
Estudos iniciais em projetos de arquitetura

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Já abriu o Google hoje?


Homenagem do Google pelo Centenário de Lina Bo Bardi, 5/12/2014





"Sou contra ver a arquitetura somente como um projeto de status. Estou em desacordo com o meu querido amigo Kneese de Mello quando diz que os pedreiros não devem fazer arquitetura. Acho que o povo deve fazer arquitetura."
“A estrutura de uma obra de arquitetura tem que ser projetada por um arquiteto, mesmo se calculada por outros, mas os problemas, que eu chamei de prática científica, devem ser conhecidos e nisso o ensino é terrivelmente falho.”
“Bom, para mim, pessoalmente, como arquiteta, arquitetura é estrutura. Quer dizer, a estrutura de um edifício é elevada ao nível da poesia, como parte da estética. Não há nenhuma diferença. Um arquiteto deve projetar a estrutura como projeta arquitetura, no sentido doméstico da palavra”
“Depois do racionalismo a arquitetura moderna retoma contato com o que de vital, primário, anticristalizado existe no homem, e estes fatores são ligados aos diferentes países, e o verdadeiro arquiteto moderno pode resolver, quando chamado, as realidades de qualquer país, [...] chegar àquela compreensão e formulação dessas realidades que às vezes os próprios arquitetos que ali nasceram não alcançaram.”
“Um anacronismo é também se inspirar na pura técnica como valor expressivo; a técnica não possui valores expressivos em si mesma, mas apenas na eficiência do seu emprego. Quando a única virtude da técnica é o seu aspecto, a sua aparência, cai-se na decoração; (...) a novidade pela novidade, o estranho pelo estranho podem preencher os olhos mas não a inteligência e o coração.”
 “A posição de revolta do arquiteto Niemeyer, ao fazer o contrário daquilo que ele teria podido fazer, enfrentar a especulação imobiliária para servir-se dela como uma arma, contra a própria especulação (a sua celebridade o teria permitido), é uma posição de artista desligado de problemas sociais, uma posição de l’art pour l’art
“O arquiteto que projeta um edifício não convive com o pedreiro, o carpinteiro ou o ferreiro. (...) O desenhista técnico tem complexo de inferioridade pela ausência de competência prática. O operário executor é aviltado pela falta de satisfação ética do próprio trabalho.”
“(...) o arquiteto perdeu a sua figura de arquiteto individual para se transformar num empreendedor. Pode-se trabalhar muito bem montando um pequeno escritório ou escritórios nas diferentes obras, trabalhando coletivamente. A figura do arquiteto trabalhando em cooperativa é perfeita”
“As escadas sempre fascinaram o homem. As grandes escadarias das cidades, as escadas dos tronos, dos templos... são um elemento fascinante, e eu sempre fui, como arquiteta, fascinada pelas ideias de uma escada. Nunca tomei uma escada como um elemento prático, para subir de um nível a outro.”
“Hoje se chegou a um impasse e vocês vivem um período muito “complicado” da história da arquitetura. Não se sabe o que olhar, o que fazer, e pensa-se que tudo é permitido.”
“(...) não somos contra a cultura, ao contrário, estamos ao máximo do lado da cultura, mas queremos esclarecer o significado dessa palavra; para nós a cultura no sentido cristalizado e amorfo da palavra não tem sentido; nós somos por uma intensificação e extensão da cultura, mais precisa, e é condição absolutamente necessária limitar os problemas. Um conhecimento enciclopédico é hoje impossível – o que precisa fazer é iluminar, ter a percepção exata da existência dos problemas, e na limitação e no âmbito duma profissão, deixar abertas as possibilidades de aprofundar os mesmos quando necessário.”
“A liberdade do artista foi sempre “individual”, mas a verdadeira liberdade só pode ser coletiva. Uma liberdade ciente da realidade social, que derrube as fronteiras da estética, campo de concentração da civilização ocidental; uma liberdade ligada às limitações e às grandes conquistas da prática científica (prática científica, não tecnologia decaída em tecnocracia). Ao suicídio romântico, é urgente contrapor a grande tarefa do planejamento ambiental, desde o urbanismo e a arquitetura até o desenho industrial e outras manifestações culturais. Uma reintegração, uma unificação simplificada dos fatores componentes da cultura.”
“A industrialização abrupta, não planificada, estruturalmente importada, leva o país à experiência de um incontrolável acontecimento natural, não de um processo criado pelos homens. Os marcos sinistros de especulação imobiliária, o não planejamento habitacional-popular, a proliferação especulativa do desenho industrial: gadgets, objetos na maioria supérfluos, pesam na situação cultural do país, criando gravíssimos entraves, impossibilitando o desenvolvimento de uma verdadeira cultura autóctone.”
“Uma tomada de consciência coletiva é necessária, qualquer divagação é um delito na hora atual, a “desculturação” está em curso. Se o economista e o sociólogo podem diagnosticar com desprendimento, o artista deve agir, como parte ligada ao povo ativo, além de ligada ao intelectual.”
“Acredito que o Brasil é um país com grande futuro socioeconômico; se falhar, a culpa vai ser de vocês e nossa também, porque ele tem todas as possibilidades de realizar uma grande “modernidade” (...) o Brasil não tem muita vocação artística, isto é, para as artes plásticas, por exemplo, mas tem uma grande e moderníssima vocação que é a prática científica, da qual depende a total formação moderna. É o país mais adiantado do mundo nesse sentido. Não é brincadeira, não. A poesia também está implícita na ciência, que, por sua vez, não é o contrário da poesia. Enquanto aqui muitas das artes plásticas corriqueiras são uma solene porcaria, sem nenhum conteúdo, um pequeno esforço científico tem sempre uma contribuição humana e um conteúdo humano-poético muito importantes. No Brasil, temos a sorte de não ter os horizontes fechados. É um grande país, com um povo que tem uma capacidade dizer “não”, de maneira cafajeste e elegante, a tudo aquilo que não merece ser levado a sério.”
“Estamos na undécima hora para resolver o problema [habitacional], que tem de ser resolvido com a condição de satisfazer um “direito” que não adianta ocultar com as desculpas de que os pobres põem nas casas modernas as galinhas dentro das banheiras e os sapatos nas geladeiras. A “Invasão” tem que ser eliminada por meio de uma séria e honesta planificação e não com as tropas de choque.”
“(...) os que se ocupam das necessidades de uma parcela bem reduzida da sociedade, os autores da serena tomada de anotações dos fatos, os que não fazem escândalo, estão, com certeza, de outro lado.”
“Um dos mais desoladores resultados desses tempos cheios de amarguras e desilusões é a indiferença com a qual governantes, homens políticos, jornalistas, numa palavra, todos aqueles que formam o elemento condutor do país, consideram os problemas técnicos e científicos. Destinam-se verbas enormes a obras públicas, esgotando as finanças nacionais, sem se perguntar se a obra e o fim corresponderão ao sacrifício feito pelo país, e se essas obras merecem realmente esse sacrifício.”
“O problema das casas populares levanta problemas econômicos e sociais de grande envergadura, interfere e atinge interesses econômicos particulares. A impostação econômico-social e científica tem que ser feita com o concurso de técnicos de toda a natureza, desde os sociólogos e arquitetos, até médicos e cientistas. Precisamos levantar o problema.
“Importante é aceitar, fazer uso antropológico, quando necessário, de coisas esteticamente negativas: a arte (como a arquitetura e o desenho industrial) é sempre uma operação política.”
“(...) o design internacional acabou no sentido de que não é mais a salvação do homem, nenhum homem pode se salvar pelo design. Um bonito copo nos salva da sede? Um prato muito bonito ou uma cadeira bonita nos salvam da fome, da miséria, da doença, da deseducação e do desemprego? Essa é uma grande falha.”
"É preciso se libertar das “amarras”, não jogar fora simplesmente o passado e toda a sua história; o que é preciso, é considerar o passado como presente histórico. O passado, visto como presente histórico é ainda vivo, é um presente que ajuda a evitar as várias arapucas. Diante do presente histórico, nossa tarefa é forjar um outro presente, “verdadeiro”, e para isso é necessário não um conhecimento profundo de especialista, mas uma capacidade de entender historicamente o passado, saber distinguir o que irá servir para as novas situações de hoje que se apresentam a vocês, e tudo isto não se aprende somente nos livros”
“Portanto, se a gente acreditar que tudo o que é velho deve ser conservado, a cidade vira um museu de cacarecos. Em um trabalho de restauração arquitetônica é preciso criar e fazer uma seleção rigorosa do passado. O resultado é o que chamamos de presente histórico”
“O que eu poderia dizer é que não existem tupiniquins; existem brasileiros. Claro, eu disse que o Brasil é o meu país de escolha e por isso meu país duas vezes. Eu não nasci aqui, escolhi esse lugar para viver. Quando a gente nasce não escolhe nada, nasce por acaso. Eu escolhi o meu país.”
 Existem “belas almas” e almas menos belas. Em geral as primeiras realizam pouco, as outras realizam mais. É o caso do MASP. Existem sociedades abertas e sociedades: a América é uma sociedade aberta, com prados floridos e o vento que limpa e ajuda.”
“Tenho pelo ar-condicionado o mesmo horror que tenho pelos carpetes. Assim, surgiram os “buracos” pré-históricos das cavernas, sem vidros, sem nada. Os “buracos” permitem uma ventilação cruzada permanente.” [Referindo-se às aberturas nas quadras do SESC Pompeia]
“Quando o músico e poeta americano John Cage veio a São Paulo, de passagem pela avenida Paulista mandou parar o carro na frente do  MASP, desceu, e andando de um lado para outro do belvedere, os braços levantados, gritou: “É a arquitetura da liberdade!”. Acostumada aos elogios pelo “Maior vão livre do mundo, com carga permanente, coberto em plano”, achei que o julgamento do grande artista talvez estivesse conseguido comunicar aquilo que queria dizer quando projetei o MASP. O museu era um “nada”, uma procura da liberdade, a eliminação de obstáculos, a capacidade de ser livre perante as coisas” 
Victor Delaqua. "Citações de Lina Bo Bardi" 05 Dec 2014. ArchDaily Brasil. Acessado 5 Dez 2014. <http://www.archdaily.com.br/br/758509/citacoes-de-lina-bo-bardi>

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Vilanova Artigas



https://www.youtube.com/watch?v=4YRaVzFBiuU



A obra de Vilanova Artigas ainda influencia várias gerações. 

O arquiteto professor com suas ideias de esquerda 
é um dos incentivadores da arquitetura social.

Técnica construtiva com uso do concreto aparente e valorização da estrutura.

Artigas tinha o olhar totalmente focado no ser humano, no social, para ele o espaço público deveria ser privado, e vice versa.

Artiga pensava o projeto sempre como público, mesmo uma residência deveria ser pública.

"A função social do arquiteto é trabalhar para a sociedade como um todo e não só para uma classe de burgueses abastados, é trabalhar a favor da distribuição de renda, de uma melhor qualidade de vida para aqueles que não estavam sendo privilegiados no desenvolvimento urbano, agir contra a especulação imobiliário, defender os interesses das classes sociais mais baixas, colocar o interesse público na agenda da Arquitetura." Guilherme Wisnik




Priscilla Maciel Teixeira pichimt@gmail.com

22 de out
para mim
Desabafo:
Nossa, quando vejo umas matérias dessas, me dá uma sensação de felicidade e esperança! Ver um dos maiores arquitetos, ou melhor, a maioria dos arquitetos que se destacam/destacaram com um pensamento que envolve as grandes massas e é contra a esse estilo de vida que estamos desenvolvendo dentro da sociedade. Uma arquitetura anárquica, no sentido de ir contra as tendências vis e perversas que a classe opressora estimula em nosso meio!
Me faz acreditar ainda mais na profissão que escolhi, e na mudança de um mundo inteiro, a partir de um "simples" edificio. Eu acredito nisso! Eu acredito nele! E vou continuar, porque se depender de profissionais e até próprios colegas de curso, essa visão não passa da utopia e do mundo das ideias, e acho que já tem gente demais pensando assim.
Bjs!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

GDF desiste de aprovar PPCub

O governador Agnelo Agnelo Queiroz desistiu oficialmente de aprovar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) nesta legislatura. A retirada da Câmara Legislativa dos dois projetos foi solicitada pelo chefe do Executivo. A informação foi passada ontem pelo presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), ao governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB). As duas proposições eram parte da preocupação do socialista em relação a temas que tramitam ou ainda podem entrar na pauta dos deputados distritais ainda este ano.

No ano passado, Rollemberg foi um dos principais críticos da alegada falta de discussão em torno dos dois assuntos — principalmente do PPCub. O GDF tentou avançar em relação aos assuntos, mas acabou enfrentando resistência na sociedade civil organizada e sofreu, ainda, questionamentos judiciais. O governador eleito considera importante que as duas propostas, que têm relação com uso e ocupação do solo na área tombada e nas regiões administrativas, sejam rediscutidas com profundidade pelo governo com participação da comunidade.

Rollemberg fez uma visita de cortesia a Wasny e aproveitou para obter dele um panorama a respeito dos projetos em tramitação. Ficou sabendo, por exemplo, do Projeto de Emenda à Lei Orgânica (Pelo) aprovado em primeiro turno que proíbe o Executivo de criar e extinguir cargos e estruturas administrativas por decreto. O governador eleito fez um apelo ao ex-colega de Casa de que sejam evitadas proposições que possam gerar despesas para a futura administração. Pedido parecido já tinha sido feito aos deputados distritais reeleitos que participaram de encontro na sede nacional do PSB: Celina Leão e Joe Valle, ambos do PDT, Professor Israel Batista, do PV, e Dr Michel, do PEN. “Precisamos estar atentos ao que pode entrar em pauta”, pediu.
Fonte: Correio Braziliense: Carlos Moura/CB/D.A Press - 30/10/14 - 31/10/2014 - - 14:16:41

Lei de Assistência Técnica


Fonte da imagem: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.126/3902?page=12




Prezados, esse texto trata do papel social do arquiteto como produtor, não só de monumentos e arquitetura para abastados, mas também de arquitetura para as pessoas de baixa renda.

O arquiteto japonês Shigero Ban dizia "Os arquitetos podem ser úteis a muita gente, não apenas aos ricos." já colocando a prática profissional para os "pobres" como exceção, não como prática corrente. Já Niemeyer em seu filme Um Sopro de Vida brinca: "Arquitetura é para quem tem dinheiro, o resto estão por aí fodidos nas favelas. Fodido não tem vez."

O texto é do estudante de Arquitetura da UnB Erick Welson, trata-se de um ensaio teórico que busca praticar um outro olhar sobre o papel do arquiteto e o seu lugar no mundo, ou seja, como se pode agir para que esses "fodidos", se é que o termo é esse, tenham vez.

Trata da Lei de Assistência Técnica n° 11.888, publicada em 24 de dezembro de 2008, que prevê a garantia de assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social. Em outras palavras, trata do direito ao acesso gratuito à Arquitetura pela população de baixa renda (até três salários mínimos).

A atividade consiste em ler o texto com muita atenção e em seguida elaborar resenha (ao menos 20 linhas) abordando:
- a temática da formação do arquiteto e como ela pode incentivar as práticas de inclusão social,
- o papel do Estado (políticas públicas) na garantia da aplicação da lei de assistência técnica e melhor atendimento à população de baixa renda no que se refere às questões do espaço arquitetônico e infraestrutura urbana.


http://www.caudf.org.br/portal/index.php/m-imprensa/900-legislao-graduando-da-unb-apresenta-trabalho-final-sobre-assistncia-tcnica-a-comunidades-carentes.html

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Monografia pelas normas ABNT



De acordo com a ABNT, a estrutura de uma tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

Elementos pré-textuais:

  • Capa (obrigatório)
  • Lombada (opcional)
  • Folha de rosto (obrigatório)
  • Errata (opcional)
  • Folha de aprovação (obrigatório)
  • Dedicatória(s) (opcional)
  • Agradecimento(s) (opcional)
  • Epígrafe (opcional)
  • Resumo na língua vernácula (obrigatório)
  • Resumo em língua estrangeira (obrigatório)
  • Lista de ilustrações (opcional)
  • Lista de tabelas (opcional)
  • Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
  • Lista de símbolos (opcional)
  • Sumário (obrigatório)

Elementos textuais:

  • Introdução
  • Desenvolvimento
  • Conclusão

Elementos pós-textuais:

  • Referências (obrigatório)
  • Glossário (opcional)
  • Apêndice(s) (opcional)
  • Anexo(s) (opcional)
  • Índice(s) (opcional)
Neste artigo explicaremos como formatar todos os elementos obrigatórios e os opcionais mais utilizados. Contudo, os passos para formatar os outros elementos são bem semelhantes e qualquer um que leia atentamente este tutorial conseguirá fazer os demais por conta própria.
Agora vamos colocar a mão na massa — que, aliás, é o foco deste texto.

Regras gerais de formatação

Algumas regras de formatação definidas pela norma se aplicam a todo o documento. Três delas merecem ser configuradas logo no início, antes de digitar qualquer letra. São elas: tamanho e tipo da fonte, tamanho do papel, margens e parágrafo (recuo e espaçamento).
Já outras são deixadas a cargo do autor. De acordo com a norma ABNT, “O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.” Ou seja, tudo que não estiver explicitamente definido nas normas pode ser escolhido livremente pelo autor.

Fonte: http://fazendoacontecer.net/2010/02/04/como-formatar-uma-monografia-pelas-normas-abnt-do-inicio-ao-fim-parte-1/